Correio de Carajás

Amamentação: Programa incentiva aleitamento

No próximo dia 19 de maio, o Banco de Leite do Hospital Materno Infantil de Marabá estará realizando ação em parceria com o Líder Magazan visando a coleta de recipientes de vidro que uma vez higienizados e esterilizados serão utilizados para o armazenamento do produto coletado no domicílio das 51 mães lactantes inscritas no programa de leite do hospital. A data foi escolhida por marcar o Dia Mundial da Doação de Leite Materno. “Em uma ação semelhante realizada em agosto do ano passado arrecadamos mais de 700 recipientes”, comentou Aucileia Gomes Tartaglia, diretora administrativa do HMI, ressaltando que os recipientes devem ser de vidro e com capacidade de até 500 ml.

A ação será realizada nas dependências da loja de departamentos e contará com serviços de medição de pressão, teste de glicemia, entre outros. “Convidamos a população a que participe em grande número para que possamos superar o número de recipientes do ano passado”, disse Aucileia.

Dez passos

Leia mais:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançaram nesta quarta-feira (11) um novo guia com 10 passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nos hospitais. Segundo as agências da ONU, se todos os bebês fossem amamentados nos primeiros dois anos seria possível salvar anualmente a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos. A informação é da ONU News.

#ANUNCIO

Na apresentação da iniciativa, a diretora executiva do Unicef, Henrietta H. Fore, disse que “a amamentação salva vidas”, e lembrou que a prática “requer apoio, encorajamento e orientação”. Ela acredita que a sequência mostrada no guia “pode melhorar de forma significativa as taxas de amamentação em todo o mundo e dar às crianças o melhor começo possível na vida.”

A nova orientação descreve passos práticos que os países devem adotar para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno nas unidades de saúde. Inclui ainda informação para ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora e amamentar o bebê de forma exclusiva por seis meses.

Segundo o guia, todos os hospitais devem ter uma política escrita para esta área e definir as funções do pessoal do setor, incluindo quem presta apoio às mães. O documento também recomenda o uso limitado de substitutos do leite materno, a educação dos pais sobre o uso de mamadeiras e chupetas e apoio para quando mães e bebés recebem alta.

Hospital Amigo do Bebê

O novo guia faz parte da iniciativa Hospital Amigo do Bebê, que as duas organizações lançaram em 1991. O documento incentiva as novas mães a amamentar e informa os profissionais de saúde sobre a melhor forma de apoiar a amamentação.

A alimentação com o leite materno na primeira hora de nascimento protege os recém-nascidos de infecções e reduz o risco de morte devido à diarreia e outras infecções. Segundo as agências da ONU, a amamentação também melhora o quociente de inteligência, QI, a frequência escolar, e “está associada a um rendimento mais alto na vida adulta. ”

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, diz que “os hospitais não existem apenas para curar os doentes, mas para promover a vida e garantir que as pessoas possam prosperar e viver as suas vidas com todo o seu potencial. ” (Da redação, com informações do correio braziliense)

Para ter sucesso com a pega

– O bebê deve abocanhar a aréola, e não o mamilo. Isso é importante para evitar machucados.

– O rosto do bebê deve estar virado para a mama, com a boca o mais aberta possível.

– Os lábios dele devem estar virados para fora e o queixo, encostando na mama (isso indica que o bebê está conseguindo movimentar a língua de forma a fazer a extração correta do leite).

– Parece fofo, mas é erro: covinha na bochecha e barulho ao mamar indicam ingestão de ar.

– Um sinal claro de erro: o bebê vai chorar se não estiver bom para ele.

– A dor no mamilo é um sinal de alerta. A sensação de pressão (o recém-nascido suga muito forte) é normal nos primeiros dias. Uma dor que começa a incomodar além da conta indica que a pega precisa de correção (use o dedo mindinho para descolar o cantinho da boca do bebê do mamilo). A mama já está machucada? É sinal de pega errada e não é considerado normal acontecer. Procure ajuda.

Para prestar atenção

– Tenha água por perto, sempre. “Estar hidratada é importantíssimo para a produção de leite”, avisa Fabiola.

– A mão do bebê não pode estar entre a boca e a mama; observe. “O recém-nascido saudável tem uma tendência natural a juntar as mãozinhas na frente do corpo. É preciso abrir os bracinhos dele”, ensina Nídia.

– “Sufocar o bebê é uma fantasia”, afirma a pediatra. “Em nenhuma posição a cabeça do bebê é pressionada contra a mama. Em todo caso, o bebê consegue liberar a narina, tem reflexo para isso”. Se a mãe estiver acordada, um sufocamento não vai acontecer, garante.

– Nunca amamente o bebê enrolado na manta, pois quanto mais pano houver entre o corpo dele e o da mãe, mais longe ele fica dela – e 1 cm faz diferença para a pega. Se estiver frio, posicione o bebê desenrolado e só então coloque a manta em cima dele.

– Lembre-se firmemente de que leite fraco não existe. E avise quem duvidar de você. “Neste momento tão delicado, não se pode diminuir a autoconfiança da mulher”, diz Nídia.

O conforto da mãe

Amamentar em intervalos curtos de tempo, como é comum no início, cansa muito. Se você estiver com a postura torta, sustentando os músculos do braço com o pescoço ou os ombros, vai ser ainda mais cansativo. “A tendência é a de levantar os ombros e isso pode tirar o peito da boca do bebê, ou tirar o bico da posição certa, levando a machucados”, explica Fabiola. Aplique a regra: o bebê deve ir até a mãe, e não o contrário. Travesseiros e almofadas (de amamentação ou não) na altura certa vão dar o apoio necessário para braços e costas quando você estiver sentada. Arrume tudo primeiro e só então comece.

Auxílio é necessário

“Não dá para deixar sozinha uma mãe que acabou de parir. É difícil decifrar um bebê novinho. Além do trabalho físico, a mãe tem um trabalho psíquico que lhe exige muito esforço, de tentar se colocar no lugar do bebê, como se fizesse uma regressão, para saber o que ele sente. Tem de ter alguém olhando essa pessoa, que está de resguardo e precisa de cuidados”, aconselha Nídia. “O ideal é ser alguém com quem ela tenha intimidade. Alguém que leve água, comida, uma mantinha, a raquete para espantar mosquitos; alguém que troque o bebê para que ela durma um pouco. Tudo isso contribui para o sucesso da amamentação”, completa. (fonte: revista crescer)

 

No próximo dia 19 de maio, o Banco de Leite do Hospital Materno Infantil de Marabá estará realizando ação em parceria com o Líder Magazan visando a coleta de recipientes de vidro que uma vez higienizados e esterilizados serão utilizados para o armazenamento do produto coletado no domicílio das 51 mães lactantes inscritas no programa de leite do hospital. A data foi escolhida por marcar o Dia Mundial da Doação de Leite Materno. “Em uma ação semelhante realizada em agosto do ano passado arrecadamos mais de 700 recipientes”, comentou Aucileia Gomes Tartaglia, diretora administrativa do HMI, ressaltando que os recipientes devem ser de vidro e com capacidade de até 500 ml.

A ação será realizada nas dependências da loja de departamentos e contará com serviços de medição de pressão, teste de glicemia, entre outros. “Convidamos a população a que participe em grande número para que possamos superar o número de recipientes do ano passado”, disse Aucileia.

Dez passos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançaram nesta quarta-feira (11) um novo guia com 10 passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nos hospitais. Segundo as agências da ONU, se todos os bebês fossem amamentados nos primeiros dois anos seria possível salvar anualmente a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos. A informação é da ONU News.

#ANUNCIO

Na apresentação da iniciativa, a diretora executiva do Unicef, Henrietta H. Fore, disse que “a amamentação salva vidas”, e lembrou que a prática “requer apoio, encorajamento e orientação”. Ela acredita que a sequência mostrada no guia “pode melhorar de forma significativa as taxas de amamentação em todo o mundo e dar às crianças o melhor começo possível na vida.”

A nova orientação descreve passos práticos que os países devem adotar para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno nas unidades de saúde. Inclui ainda informação para ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora e amamentar o bebê de forma exclusiva por seis meses.

Segundo o guia, todos os hospitais devem ter uma política escrita para esta área e definir as funções do pessoal do setor, incluindo quem presta apoio às mães. O documento também recomenda o uso limitado de substitutos do leite materno, a educação dos pais sobre o uso de mamadeiras e chupetas e apoio para quando mães e bebés recebem alta.

Hospital Amigo do Bebê

O novo guia faz parte da iniciativa Hospital Amigo do Bebê, que as duas organizações lançaram em 1991. O documento incentiva as novas mães a amamentar e informa os profissionais de saúde sobre a melhor forma de apoiar a amamentação.

A alimentação com o leite materno na primeira hora de nascimento protege os recém-nascidos de infecções e reduz o risco de morte devido à diarreia e outras infecções. Segundo as agências da ONU, a amamentação também melhora o quociente de inteligência, QI, a frequência escolar, e “está associada a um rendimento mais alto na vida adulta. ”

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, diz que “os hospitais não existem apenas para curar os doentes, mas para promover a vida e garantir que as pessoas possam prosperar e viver as suas vidas com todo o seu potencial. ” (Da redação, com informações do correio braziliense)

Para ter sucesso com a pega

– O bebê deve abocanhar a aréola, e não o mamilo. Isso é importante para evitar machucados.

– O rosto do bebê deve estar virado para a mama, com a boca o mais aberta possível.

– Os lábios dele devem estar virados para fora e o queixo, encostando na mama (isso indica que o bebê está conseguindo movimentar a língua de forma a fazer a extração correta do leite).

– Parece fofo, mas é erro: covinha na bochecha e barulho ao mamar indicam ingestão de ar.

– Um sinal claro de erro: o bebê vai chorar se não estiver bom para ele.

– A dor no mamilo é um sinal de alerta. A sensação de pressão (o recém-nascido suga muito forte) é normal nos primeiros dias. Uma dor que começa a incomodar além da conta indica que a pega precisa de correção (use o dedo mindinho para descolar o cantinho da boca do bebê do mamilo). A mama já está machucada? É sinal de pega errada e não é considerado normal acontecer. Procure ajuda.

Para prestar atenção

– Tenha água por perto, sempre. “Estar hidratada é importantíssimo para a produção de leite”, avisa Fabiola.

– A mão do bebê não pode estar entre a boca e a mama; observe. “O recém-nascido saudável tem uma tendência natural a juntar as mãozinhas na frente do corpo. É preciso abrir os bracinhos dele”, ensina Nídia.

– “Sufocar o bebê é uma fantasia”, afirma a pediatra. “Em nenhuma posição a cabeça do bebê é pressionada contra a mama. Em todo caso, o bebê consegue liberar a narina, tem reflexo para isso”. Se a mãe estiver acordada, um sufocamento não vai acontecer, garante.

– Nunca amamente o bebê enrolado na manta, pois quanto mais pano houver entre o corpo dele e o da mãe, mais longe ele fica dela – e 1 cm faz diferença para a pega. Se estiver frio, posicione o bebê desenrolado e só então coloque a manta em cima dele.

– Lembre-se firmemente de que leite fraco não existe. E avise quem duvidar de você. “Neste momento tão delicado, não se pode diminuir a autoconfiança da mulher”, diz Nídia.

O conforto da mãe

Amamentar em intervalos curtos de tempo, como é comum no início, cansa muito. Se você estiver com a postura torta, sustentando os músculos do braço com o pescoço ou os ombros, vai ser ainda mais cansativo. “A tendência é a de levantar os ombros e isso pode tirar o peito da boca do bebê, ou tirar o bico da posição certa, levando a machucados”, explica Fabiola. Aplique a regra: o bebê deve ir até a mãe, e não o contrário. Travesseiros e almofadas (de amamentação ou não) na altura certa vão dar o apoio necessário para braços e costas quando você estiver sentada. Arrume tudo primeiro e só então comece.

Auxílio é necessário

“Não dá para deixar sozinha uma mãe que acabou de parir. É difícil decifrar um bebê novinho. Além do trabalho físico, a mãe tem um trabalho psíquico que lhe exige muito esforço, de tentar se colocar no lugar do bebê, como se fizesse uma regressão, para saber o que ele sente. Tem de ter alguém olhando essa pessoa, que está de resguardo e precisa de cuidados”, aconselha Nídia. “O ideal é ser alguém com quem ela tenha intimidade. Alguém que leve água, comida, uma mantinha, a raquete para espantar mosquitos; alguém que troque o bebê para que ela durma um pouco. Tudo isso contribui para o sucesso da amamentação”, completa. (fonte: revista crescer)