Com 714 m², o terreno onde estava instalada a Prosegur até 5 de setembro de 2016 – quando o imóvel foi detonado por assaltantes – foi colocado à venda por R$ 550 mil. Uma placa fixada no portão do imóvel, localizado na Avenida Itacaiunas, Bairro Novo Horizonte, informa a intenção de comercializá-lo e apresenta os números de telefone do corretor responsável. O valor é negociável e já existem pessoas interessadas em adquirir a área.
Os 25 metros de frente e de fundo, mais 28 metros nas laterais, foram palco de um dos crimes mais audaciosos que Marabá já presenciou. Na madrugada em questão, criminosos fecharam os acessos às ruas em torno – além de bloquearem as duas pistas da ponte do Rio Itacaiunas – e passaram a efetuar vários disparos de arma de fogo no bairro. Em seguida, usando bananas de dinamite, detonaram o prédio para terem acesso ao cofre da transportadora de valores.
Diversas casas no quarteirão e na região, a escola municipal localizada à frente e uma igreja católica acabaram danificadas com a explosão. Segundo mostrou uma reportagem especial do Correio de Carajás, publicada em setembro passado, ainda há imóveis desocupados por estarem condenados.
Leia mais:Após o assalto, a Prosegur mudou seu endereço para a Travessa Coronel Manoel Bandeira, no Bairro Liberdade, também área residencial. Os moradores nunca engoliram a ideia e – com a informação de venda do antigo terreno – provavelmente a empresa não deve sair tão cedo do novo endereço. Vizinhos chegaram a elaborar um abaixo assinado para entregar às autoridades, pedindo a saída da Prosegur.
Pela ocasião da reportagem especial, o Portal entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prosegur, na época questionando se pretendia reconstruir a sede na Avenida Itacaiunas, se pretendia retornar para o local destruído, tratando do medo dos moradores do novo endereço e se houve algum tipo de mudança no sistema de segurança depois do sinistro.
Em resposta, a assessoria encaminhou uma nota ao Correio de Carajás, mas respondeu a apenas um dos questionamentos apresentados pela reportagem, tratando somente da questão de segurança:
“A Prosegur esclarece que a base onde ocorreu a ação criminosa em setembro de 2016 estava totalmente capacitada para as operações que realizava. Assim como todas as demais bases da empresa no Brasil, era fiscalizada anualmente pelo Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, cumprindo todas as normas exigidas pela Lei 7.102/1983.
Além disso, todas as bases da Prosegur (incluindo aquela que foi atacada em Marabá) seguem rígidos padrões internacionais definidos por grandes seguradoras mundiais, por meio de sistemáticas auditorias realizadas por certificadoras reconhecidas mundialmente.
A Prosegur investe constantemente em novas tecnologias para aumentar o nível de segurança de suas operações, que é, inclusive, acima das leis exigidas. Tanto é que a nova sede já em operação na cidade de Marabá, localizada na Travessa Manuel Bandeira, 1830 – Liberdade, recebeu fortes investimentos em tecnologia e infraestrutura de ponta, que a tornam ainda mais eficiente e segura, inclusive com uso de tecnologias que invalidam o dinheiro ou impossibilitam a chegada ao mesmo.
Mais uma vez, a companhia lembra que é vítima da ação criminosa e que segue colaborando com as autoridades estaduais e federais para que todos possam trabalhar de forma conjunta, com ações preventivas e repressivas para conter ataques de alta magnitude”. (Luciana Marschall)
Com 714 m², o terreno onde estava instalada a Prosegur até 5 de setembro de 2016 – quando o imóvel foi detonado por assaltantes – foi colocado à venda por R$ 550 mil. Uma placa fixada no portão do imóvel, localizado na Avenida Itacaiunas, Bairro Novo Horizonte, informa a intenção de comercializá-lo e apresenta os números de telefone do corretor responsável. O valor é negociável e já existem pessoas interessadas em adquirir a área.
Os 25 metros de frente e de fundo, mais 28 metros nas laterais, foram palco de um dos crimes mais audaciosos que Marabá já presenciou. Na madrugada em questão, criminosos fecharam os acessos às ruas em torno – além de bloquearem as duas pistas da ponte do Rio Itacaiunas – e passaram a efetuar vários disparos de arma de fogo no bairro. Em seguida, usando bananas de dinamite, detonaram o prédio para terem acesso ao cofre da transportadora de valores.
Diversas casas no quarteirão e na região, a escola municipal localizada à frente e uma igreja católica acabaram danificadas com a explosão. Segundo mostrou uma reportagem especial do Correio de Carajás, publicada em setembro passado, ainda há imóveis desocupados por estarem condenados.
Após o assalto, a Prosegur mudou seu endereço para a Travessa Coronel Manoel Bandeira, no Bairro Liberdade, também área residencial. Os moradores nunca engoliram a ideia e – com a informação de venda do antigo terreno – provavelmente a empresa não deve sair tão cedo do novo endereço. Vizinhos chegaram a elaborar um abaixo assinado para entregar às autoridades, pedindo a saída da Prosegur.
Pela ocasião da reportagem especial, o Portal entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prosegur, na época questionando se pretendia reconstruir a sede na Avenida Itacaiunas, se pretendia retornar para o local destruído, tratando do medo dos moradores do novo endereço e se houve algum tipo de mudança no sistema de segurança depois do sinistro.
Em resposta, a assessoria encaminhou uma nota ao Correio de Carajás, mas respondeu a apenas um dos questionamentos apresentados pela reportagem, tratando somente da questão de segurança:
“A Prosegur esclarece que a base onde ocorreu a ação criminosa em setembro de 2016 estava totalmente capacitada para as operações que realizava. Assim como todas as demais bases da empresa no Brasil, era fiscalizada anualmente pelo Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, cumprindo todas as normas exigidas pela Lei 7.102/1983.
Além disso, todas as bases da Prosegur (incluindo aquela que foi atacada em Marabá) seguem rígidos padrões internacionais definidos por grandes seguradoras mundiais, por meio de sistemáticas auditorias realizadas por certificadoras reconhecidas mundialmente.
A Prosegur investe constantemente em novas tecnologias para aumentar o nível de segurança de suas operações, que é, inclusive, acima das leis exigidas. Tanto é que a nova sede já em operação na cidade de Marabá, localizada na Travessa Manuel Bandeira, 1830 – Liberdade, recebeu fortes investimentos em tecnologia e infraestrutura de ponta, que a tornam ainda mais eficiente e segura, inclusive com uso de tecnologias que invalidam o dinheiro ou impossibilitam a chegada ao mesmo.
Mais uma vez, a companhia lembra que é vítima da ação criminosa e que segue colaborando com as autoridades estaduais e federais para que todos possam trabalhar de forma conjunta, com ações preventivas e repressivas para conter ataques de alta magnitude”. (Luciana Marschall)