Conscientização. Essa foi a mensagem que o DJ Alok – reconhecido internacionalmente na música eletrônica – passou para os seus seguidores no Instagram, após uma visita ao ZooUnama, na tarde desta quarta-feira (28), em Santarém – sudoeste do estado. Ele pousou no município a convite de Janguiê Diniz, amigo e fundador do Grupo Ser Educacional, responsável pela administração do zoológico.
O convite para conhecer o espaço veio com o objetivo de uma possível parceria entre o Instituto Alok, projeto social que fomenta o empreendedorismo jovem, e o “Êxito de Empreendedorismo”, que oferta cursos online gratuitos, trabalho voltado aos jovens de escolas públicas que têm objetivo de empreender na vida e nos negócios.
O DJ ficou encantado com as mais de 300 espécies do Projeto, identificadas entre aves, mamíferos e répteis. O Instituto desenvolve trabalhos agregados à iniciação científica, reabilitação de animais e educação ambiental.
Leia mais:No coração da Amazônia, o Zoo Unama atua acolhendo animais resgatados pelo IBAMA e entidades competentes e usa todos seus esforços para reabilitar e devolvê-los para a natureza. O ideal seria que o trabalho dos especialistas do Zoo Unama fosse direcionado para pesquisas científicas, sem a necessidade deste esforço infinito de cura e recolocação no habitat natural”, comenta Alok em seu Instagram.
Até o momento, já foram resgatados 4.691 animais, desde 2007. Atualmente, o zoológico cuida de 226 animais entre aves, répteis e mamíferos.
O que mais chamou a atenção de Alok foi o Projeto “Peixe-Boi”, que desenvolve um trabalho de preservação da espécie na região oeste do Pará, por meio da reintrodução de filhotes órfãos à natureza.
Desde 2008 o zoológico já salvou mais de 100 mamíferos feridos na região amazônica. Todos os animais mantidos pelo projeto recebem um tratamento especial e ficam em piscinas artificiais adequadas ao tratamento de reabilitação, além de receberem acompanhamento 24h de profissionais altamente qualificados entre biólogos, veterinários e tratadores de animais.
Em Santarém, o projeto também conta com o apoio de uma segunda base localizada na comunidade Igarapé do Costa, relacionada ao estágio final da reintrodução dos animais.
A base é composta por piscinas naturais, feitas diretamente nos afluentes do Rio Amazonas e com uma estrutura totalmente adaptável para dar ao animal melhores condições para reabilitação.
“Enquanto muitos não entenderem o valor da propriedade genética da nossa bio diversidade, seguirão maltratando os animais e colocando em risco toda a riqueza de nossa fauna. Ajude a combater o tráfico de animais”, pede o DJ pelo Instagram. (Zeus Bandeira – Com informações do G1 Pará)