Os 42 agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diariamente fazem visitas de casa em casa e com esse trabalho foi possível apontar ao todo seis bairros em que há alto índice de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
Segundo o coordenador do Departamento de Endemias e Vigilância Ambiental da SMS, José Amadeu Moreira, nos Bairros São Félix, Morada Nova, Jardim União, Infraero e Folhas 1 e 12 foram encontrados vários locais de infestação do mosquito, a maioria casas abandonadas e terrenos baldios.
“É um problema sério que nós temos. A gente pede para quem tem terreno vazio que mantenha limpo e aterrado para não criar poças d’água. Porque água parada é onde o mosquito se reproduz”, afirmou, ressaltando que vizinhos podem denunciar ao Departamento de Postura do Município situações como estas.
Leia mais:Ainda de acordo com José Amadeu, em 2019 não houve em Marabá o registro de casos de Dengue, Zika ou Chikungunya, no entanto o trabalho das equipes foi intensificado desde dezembro por causa do período chuvoso.
ESTADO
Para atuar no combate ao Aedes Aegypti os agentes do Município recebem anualmente um treinamento da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará). Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde do 11º Centro Regional de Saúde da Sespa, Ana Raquel Santos Miranda, todos os agentes dos 21 municípios da área de abrangência do centro participaram da capacitação realizada entre os dias 17 e 21 de novembro de 2019.
“Foram repassados todos os protocolos Ministério da Saúde para as ações de campo, então todo o trabalho dos agentes de endemias como a forma correta de fazer a visita domiciliar, a forma correta de fazer o tratamento e a eliminação dos focos, assim como o trabalho dos supervisores, que é muito importante, além do trabalho de educação em saúde e de coleta de dados que os municípios têm que fazer”, explicou.
Ainda de acordo com Ana Raquel, o período chuvoso, no qual estamos, é quando aumenta o risco de proliferação do mosquito, por isso é tão importante a participação da comunidade nesse combate.
“Cada morador precisa fazer a sua parte, verificar a residência, o quintal pelo menos uma vez por semana e se por ventura encontrar algum local com água parada, ele precisa derramar e eliminar o foco”, disse. (Fabiane Barbosa e Josseli Carvalho)