O premiado poeta e escritor marabaense, Airton Souza, acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo para a publicação dos livros “O homem que desenhou o horror dentro de mim”, vencedor do Prêmio Abrames 2018, promovido pela Academia Brasileira de Médicos Escritores e menção honrosa no Prêmio Barueri de Literatura; e, ainda, a segunda edição revisada e ampliada do livro “Quem guarda as chuvas”.
As obras são faces de um trabalho independente do autor, que é também pesquisador e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia, da Universidade Federal do Pará. O orçamento de ambos os projetos custeia as ilustrações, capas, diagramações dos miolos, ISBN, fichas catalográficas e revisões de ambos os livros. Quem contribuir, pode escolher repassar o valor desejado via cartão ou até mesmo PIX.
Com o custo da produção mais elevado, a ideia da “vaquinha” online surgiu para que o escritor consiga que suas obras literárias sejam impressas, uma vez que a Editora Catarse é um espaço para aproximar pessoas que desejam viabilizar financeiramente determinados projetos, como o de Airton. Os participantes do financiamento coletivo acabam recebendo recompensas estipuladas pelos autores. A dinâmica do site permite que, quem contribuir com R$ 55,00 ou mais, receba exemplares dos dois livros divulgados por ele.
Leia mais:
Aos 40 anos, com 43 livros publicados e vencedor de 90 prêmios literários, Airton contou à Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS que a segunda edição do livro “Quem guarda as chuvas” é voltada para um público específico, o infantil, pois traz uma reflexão sobre o cotidiano e os questionamentos que as crianças costumam fazer sobre a vida e o mundo.
“A obra tem um público alvo porque trata da linguagem poética que as crianças costumam usar para entender o mundo, e como ele funciona a partir desse recorte específico infantil” explica ele.
Já o livro “O homem que desenhou o horror dentro de mim” traz uma temática mais séria, abordando a violência doméstica e como ela nasce dentro dos lares. Com isso, o experiente Airton Souza traz esse debate das agressões e de como isso vai surgindo através do cotidiano, muitas vezes de forma despercebida no ambiente familiar.
“O livro mostra como a violência pode nascer de um modo silencioso, muitas das vezes e sobretudo, através dos pais, da relação familiar e então parte para a sociedade, tendo em vista que nosso caráter se forma primeiramente no lar”, observa.
Para quem quiser contribuir com a publicação do livro, é só acessar o link a seguir:
https://www.catarse.me/livros_infantis_de_airton_souza_9531?ref=project_link
(Thays Araujo)