Correio de Carajás

Agente da Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento em homicídio

O agente Alexsandro Caldas Pó, da Guarda Municipal de Marabá, foi preso na tarde de hoje, quinta-feira (1º), pela Polícia Civil, suspeito de envolvimento na morte de Naiara Vieira Ribeiro, ocorrida em outubro do ano passado. Contra ele foi cumprido mandado de prisão temporária de 30 dias, expedido pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.
O agente foi encaminhado à 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi interrogado pela equipe do Departamento de Homicídios. Ele ainda será encaminhado para realização de exame de corpo de delito e, em seguida, ao sistema prisional. A delegada Raíssa Beleboni irá conceder entrevista coletiva amanhã sobre o caso.
Ainda em outubro, outro agente, Rômulo Passos Soares, também foi preso por suspeita de participação em um caso de tortura, extorsão e estupro praticado contra três pessoas, dentre elas, Naiara, encontrada morta a tiros na Folha 34, cinco dias após sofrer as agressões.

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O pedido de prisão preventiva contra ele foi requerido pelo delegado Luiz Otávio de Barros, responsável por investigar a denúncia realizada na semana anterior ao assassinato da jovem. Na ocasião, a mãe de uma das vítimas procurou a delegacia e informou que o filho estava em companhia de outro amigo e de Naiara quando foram abordados.
Três homens agrediram as vítimas e as colocaram em um automóvel Voyage, de cor prata, próximo a um bar na Folha 34. De lá, os dois homens e a mulher foram levados até o Bairro Cidade Jardim onde ocorreram as agressões. As vítimas foram obrigadas, ainda, a manterem relações sexuais entre si, sendo abandonados sem roupas em um matagal.
Em seguida, a Polícia Civil conseguiu fazer a identificação de Rômulo como um dos agressores e ele foi reconhecido pelas vítimas. Ainda na época, procurado pelo Correio, Jair Guimarães, secretário municipal de Segurança Institucional (SMSI), órgão ao qual a Guarda Municipal é atrelada, informou que determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar para investigar o caso.
Em fevereiro deste ano, Rômulo Soares foi condenado junto de outros cinco agentes da Guarda Municipal de Marabá por crime de tortura. Eles foram denunciados em 2014, dois anos após a criação da Guarda Municipal de Marabá. (Luciana Marschall)

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O agente foi encaminhado à 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi interrogado pela equipe do Departamento de Homicídios. Ele ainda será encaminhado para realização de exame de corpo de delito e, em seguida, ao sistema prisional. A delegada Raíssa Beleboni irá conceder entrevista coletiva amanhã sobre o caso.
Ainda em outubro, outro agente, Rômulo Passos Soares, também foi preso por suspeita de participação em um caso de tortura, extorsão e estupro praticado contra três pessoas, dentre elas, Naiara, encontrada morta a tiros na Folha 34, cinco dias após sofrer as agressões.

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O pedido de prisão preventiva contra ele foi requerido pelo delegado Luiz Otávio de Barros, responsável por investigar a denúncia realizada na semana anterior ao assassinato da jovem. Na ocasião, a mãe de uma das vítimas procurou a delegacia e informou que o filho estava em companhia de outro amigo e de Naiara quando foram abordados.
Três homens agrediram as vítimas e as colocaram em um automóvel Voyage, de cor prata, próximo a um bar na Folha 34. De lá, os dois homens e a mulher foram levados até o Bairro Cidade Jardim onde ocorreram as agressões. As vítimas foram obrigadas, ainda, a manterem relações sexuais entre si, sendo abandonados sem roupas em um matagal.
Em seguida, a Polícia Civil conseguiu fazer a identificação de Rômulo como um dos agressores e ele foi reconhecido pelas vítimas. Ainda na época, procurado pelo Correio, Jair Guimarães, secretário municipal de Segurança Institucional (SMSI), órgão ao qual a Guarda Municipal é atrelada, informou que determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar para investigar o caso.
Em fevereiro deste ano, Rômulo Soares foi condenado junto de outros cinco agentes da Guarda Municipal de Marabá por crime de tortura. Eles foram denunciados em 2014, dois anos após a criação da Guarda Municipal de Marabá. (Luciana Marschall)