O Ministério Público do Estado do Pará divulgou hoje, segunda-feira (29), em Diário Oficial, ter instaurado Inquérito Civil com o objetivo de garantir acessibilidade nas agências dos Correios em Marabá. O prazo para a conclusão do procedimento, da 13ª Promotoria de Justiça, que tem como responsável a promotora Lílian Viana Freire, é de um ano, podendo ser prorrogado.
Em novembro de 2016, o técnico especializado em Engenharia Civil, Luiz Antônio Vilas Boas Filho, confeccionou um relatório de vistoria técnica em quatro agências de Correios, situadas na Folha 32 (Nova Marabá), na Avenida Antônio Vilhena (Liberdade), na Avenida Tocantins, em Morada Nova, e em frente à Praça Duque de Caxias (Marabá Pioneira).
Durante a vistoria técnica, foi realizada averiguação, principalmente, da inclinação das rampas, se há banheiros para deficientes físicos, estacionamento reservado para pessoas com necessidades especiais e ainda a sinalização tátil visual de acordo com o estabelecido na legislação e nas normas técnicas vigentes.
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Na agência da Antônio Vilhena foi constatado que as rampas de acesso estão com inclinação dentro das normas, porém foi detectada dificuldade referente ao desnível entre meio fio e a rua. Na Marabá Pioneira, constatou-se que a rampa de acesso da agência está com inclinação fora das normas e o acesso a ela é difícil porque não há, nas proximidades, outra rampa de acesso ao passeio.
Na Nova Marabá, novamente a rampa de acesso está com inclinação fora das normas e o acesso é difícil por não haver rampa próxima que dê acesso à calçada. Há, ainda, um brusco estreitamento na calçada que impede a passagem de um cadeirante.
Em Morada Nova, mais problemas. A rampa de acesso está compatível com as normas, mas ao utilizá-la um cadeirante poderá encontrar dificuldade referente a uma grade onde o espaçamento das barras permite que a roda da cadeira caia no buraco, podendo causar ferimentos. Também não há adequado acesso à calçada e é a única agência que não conta com banheiro para deficientes físicos. Em nenhuma das unidades há estacionamento para pessoas com deficiência.
O Correio de Carajás encaminhou e-mail à assessoria de comunicação dos Correios, questionando sobre as irregularidades detectadas e solicitando posicionamento sobre o procedimento do Ministério Público, mas até o fechamento desta reportagem não obteve resposta. (Luciana Marschall)
O Ministério Público do Estado do Pará divulgou hoje, segunda-feira (29), em Diário Oficial, ter instaurado Inquérito Civil com o objetivo de garantir acessibilidade nas agências dos Correios em Marabá. O prazo para a conclusão do procedimento, da 13ª Promotoria de Justiça, que tem como responsável a promotora Lílian Viana Freire, é de um ano, podendo ser prorrogado.
Em novembro de 2016, o técnico especializado em Engenharia Civil, Luiz Antônio Vilas Boas Filho, confeccionou um relatório de vistoria técnica em quatro agências de Correios, situadas na Folha 32 (Nova Marabá), na Avenida Antônio Vilhena (Liberdade), na Avenida Tocantins, em Morada Nova, e em frente à Praça Duque de Caxias (Marabá Pioneira).
Durante a vistoria técnica, foi realizada averiguação, principalmente, da inclinação das rampas, se há banheiros para deficientes físicos, estacionamento reservado para pessoas com necessidades especiais e ainda a sinalização tátil visual de acordo com o estabelecido na legislação e nas normas técnicas vigentes.
#ANUNCIO
Na agência da Antônio Vilhena foi constatado que as rampas de acesso estão com inclinação dentro das normas, porém foi detectada dificuldade referente ao desnível entre meio fio e a rua. Na Marabá Pioneira, constatou-se que a rampa de acesso da agência está com inclinação fora das normas e o acesso a ela é difícil porque não há, nas proximidades, outra rampa de acesso ao passeio.
Na Nova Marabá, novamente a rampa de acesso está com inclinação fora das normas e o acesso é difícil por não haver rampa próxima que dê acesso à calçada. Há, ainda, um brusco estreitamento na calçada que impede a passagem de um cadeirante.
Em Morada Nova, mais problemas. A rampa de acesso está compatível com as normas, mas ao utilizá-la um cadeirante poderá encontrar dificuldade referente a uma grade onde o espaçamento das barras permite que a roda da cadeira caia no buraco, podendo causar ferimentos. Também não há adequado acesso à calçada e é a única agência que não conta com banheiro para deficientes físicos. Em nenhuma das unidades há estacionamento para pessoas com deficiência.
O Correio de Carajás encaminhou e-mail à assessoria de comunicação dos Correios, questionando sobre as irregularidades detectadas e solicitando posicionamento sobre o procedimento do Ministério Público, mas até o fechamento desta reportagem não obteve resposta. (Luciana Marschall)