Numa operação da Polícia Civil, ocorrida na tarde desta quarta-feira, dia 12, o advogado Marlon Farias Pereira foi preso com base em um inquérito que investiga a apropriação de valores que ultrapassam R$ 100 mil contra uma pessoa idosa que teria contratado os serviços de advogado para manejar ação para concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, no qual foi verificado que o representante do escritório se apropriou de precatório expedido pela Justiça.
Segundo levantou a Reportagem do CORREIO, a Polícia Civil cumpriu no mês de abril deste ano, um mandado de busca e apreensão no escritório de advocacia em que trabalha Marlon Farias.
Após o cumprimento da cautelar, e do descumprimento de condições interpostas pelo Poder Judiciário, foi determinada a prisão cautelar de Marlon Farias.
Leia mais:A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA) foi devidamente comunicada pela autoridade policial, porém o advogado dispensou a presença da referida comissão no ato de sua captura.
Segundo a Polícia Civil, a prisão foi cumprida no âmbito da Operação Virtude, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, coordenada a nível nacional e que combate as várias formas de violência contra a pessoa idosa.
OUTRO PROCESSO
No início de janeiro deste ano, Marlon Pereira já havia sido condenado em primeira instância na 1ª Vara Criminal de Marabá para pagar as custas processuais e honorários advocatícios resultantes de um litígio com o presidente da OAB Marabá, Rodrigo Botelho, a quem acusava dos crimes de difamação e injúria por declarações nos autos de um processo na Justiça do Trabalho.
À época, a defesa do acusado informou que apresentaria recurso contra a decisão judicial.
Na noite desta quarta-feira, a Reportagem do CORREIO não conseguiu acesso à defesa do advogado Marlon Farias.