Correio de Carajás

Adonei volta, mas população quer impeachment

O desembargador Roberto Gonçalves de Moura sentenciou favorável ao Agravo de instrumento – recurso interposto pelo prefeito afastado Adonei Aguiar – para que ele seja reintegrado ao cargo no município de Curionópolis.

Ainda assim, perdura uma programação de manifestação popular articulada nas redes sociais, onde os participantes pedem o impeachment do prefeito. Essa programação é prevista para a manhã desta quinta-feira, 20, em frente à Praça da Juventude.

Em sua decisão, o desembargador analisou os pontos apresentados pela defesa, e negou a anulação da decisão por incompetência da juíza que afastou Adonei do cargo de prefeito, mostrando que o fato de ela ter sido transferida para outra Comarca não diminui a gravidade dos fatos e não se enquadra em nenhuma das hipóteses do cabimento do agravo de instrumento elencadas no CPC/2015.

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Adonei foi afastado no dia 30 de junho último durante Operação Alçapão por suspeita de envolvimento em fraude de procedimentos licitatórios. O afastamento dele foi deferido pelo Poder Judiciário local e pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, sob relatoria do desembargador Ronaldo Marques Valle.

Na casa do prefeito foi apreendida documentação e dentre as apreensões está uma pasta contendo diversos cheques moradia, o que levantou suspeita de que haja outras irregularidades além das já investigadas.

“A principal modalidade de fraude consistia em realizar compras diretas e depois montar processos licitatórios para justificar esses gastos. Só que essas licitações nunca ocorreram”, relatou o procurador de Justiça Nelson Medrado, coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade e à Corrupção. Na sede da prefeitura foi encontrada uma verdadeira “ilha de montagem” de processos licitatórios.

O desembargador Roberto Gonçalves de Moura sentenciou favorável ao Agravo de instrumento – recurso interposto pelo prefeito afastado Adonei Aguiar – para que ele seja reintegrado ao cargo no município de Curionópolis.

Ainda assim, perdura uma programação de manifestação popular articulada nas redes sociais, onde os participantes pedem o impeachment do prefeito. Essa programação é prevista para a manhã desta quinta-feira, 20, em frente à Praça da Juventude.

Em sua decisão, o desembargador analisou os pontos apresentados pela defesa, e negou a anulação da decisão por incompetência da juíza que afastou Adonei do cargo de prefeito, mostrando que o fato de ela ter sido transferida para outra Comarca não diminui a gravidade dos fatos e não se enquadra em nenhuma das hipóteses do cabimento do agravo de instrumento elencadas no CPC/2015.

Adonei foi afastado no dia 30 de junho último durante Operação Alçapão por suspeita de envolvimento em fraude de procedimentos licitatórios. O afastamento dele foi deferido pelo Poder Judiciário local e pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, sob relatoria do desembargador Ronaldo Marques Valle.

Na casa do prefeito foi apreendida documentação e dentre as apreensões está uma pasta contendo diversos cheques moradia, o que levantou suspeita de que haja outras irregularidades além das já investigadas.

“A principal modalidade de fraude consistia em realizar compras diretas e depois montar processos licitatórios para justificar esses gastos. Só que essas licitações nunca ocorreram”, relatou o procurador de Justiça Nelson Medrado, coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade e à Corrupção. Na sede da prefeitura foi encontrada uma verdadeira “ilha de montagem” de processos licitatórios.