Correio de Carajás

Acusados de matar missionária vão a júri popular

O genro e a própria filha são acusados de tramar a morte e executar Maria

Será nos dias 1º e 2 de dezembro, na Comarca de Redenção, o julgamento do casal Jean Altamir Rodrigues da Silva e Aline Lázara Gomes de Sousa Vaz. Eles são acusados do assassinato da missionária Maria Francisca de Sousa Vaz. Os acusados são genro e filha da vítima. O crime aconteceu em 9 de dezembro de 2017.

A missionária foi morta na própria casa, na Rua Paulo Quartins Barbosa, Setor Serrinha. Além dela, Joanice Oliveira de Jesus, amiga da vítima, também foi assassinada, como queima de arquivo, porque testemunhou a execução.

A missionária abriu as portas de casa para orações e acabou morta

O interesse do casal seria ficar com a herança da vítima. Outras cinco pessoas também figuram como partícipes do assassinato. Cada um deles receberia R$ 5 mil para ajudar no esquema criminoso.

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Os outros suspeitos são Ricardo Pereira Lima da Silva, Wesley Costa da Silva, Euzilene Alves de Almeida, Ednelson da Silva Rosa de Oliveira e Dourivan Sousa Lima.

O que mais chamou atenção no caso é que, para entrar na casa da missionária, os criminosos (incluindo a própria filha) inventaram a desculpa de que iriam fazer uma campanha de oração. Mas tudo sendo acabou descoberto pela investigação do advogado Antônio Miranda Neto.

A reportagem deste CORREIO ainda não descobriu quando será o julgamento dos outros envolvidos ou se eles também irão a júri. (Chagas Filho)