Correio de Carajás

Acusado de matar funcionário da Vale é preso no Maranhão

Walisson seria o autor dos tiros que ceifaram a vida da vítima/ Foto: Divulgação

Walisson Sousa Silva, apontado como autor do assassinato de Marcos Bozi Júnior, o Marquinhos, de 27 anos, que morava em Marabá e trabalhava na Mineradora Vale, foi preso nesta quarta-feira (19), em Imperatriz, no Maranhão. Ele foi localizado durante operação deflagrada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil local e deverá ser transferido para o sistema prisional do Estado do Pará.

Segundo a Polícia Civil, Walisson seria o autor dos tiros que ceifaram a vida de Marquinhos. Outros dois suspeitos de envolvimento no crime, em tese, homicídio qualificado, Edwin José Pereda Palácios e Raimundo Costa Dias, foram presos em Tucumã, no sul do Pará, cerca de um mês após o assassinato. Eles se encontram reclusos à disposição da justiça.

Edwin e Raimundo estão presos desde fevereiro

Ainda de acordo com as investigações policiais, Marquinhos teria sido morto por engano, uma vez que o alvo da ação criminosa seria outro homem. A partir de imagens de câmeras de segurança, que mostraram que ele estava sendo seguido por dois homens em uma motocicleta, a Polícia Civil chegou aos suspeitos. Segundo a PC, as investigações prosseguem visando chegar ao mandante do crime.

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CRIME

Marquinhos foi morto na noite de 7 de janeiro desse ano, em Tucumã. O rapaz estava na caminhonete dele com a namorada, na porta da casa dela, quando dois indivíduos chegaram de moto e atiraram pelo menos seis vezes contra ele. As balas perfuraram a janela do veículo, atingindo a vítima, que morreu no local.

A investigação aponta que Marquinhos foi morto por engano

A informação divulgada na época é de que Marquinhos tinha ido até aquela cidade para reatar o namoro. Inclusive, naquela noite, ele e a namorada saíram para se divertir, indo a um parque de diversões e depois a uma lanchonete. O assassinato aconteceu na volta para casa.

Desde o início, a polícia acreditava que a ele tivesse sido morto por engano, uma vez que era pessoa de boa índole e sem antecedentes criminais que poderiam servir de linha de investigação para elucidar a motivação do homicídio.

(Delmiro Silva – Freelancer)