Um desentendimento de longa data terminou em tragédia e levou Izael da Costa Silva, de 41 anos, ao Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) nesta sexta-feira (5). Ele confessou ter matado com golpes de faca Raimundo Inácio da Costa Filho, de 40 anos, na manhã anterior, quinta (4), em uma vicinal na área ocupada de propriedade da Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar), às margens da Rodovia BR-155.
Por volta das 11 horas de quinta, o Destacamento da Polícia Militar na Vila Sororó foi acionado com a informação de que um corpo estava caído na estrada. De acordo com o sargento Edson Rodrigues, lá chegando, os policiais não tiveram informações do que havia ocorrido no local e acionaram a equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que esteve no local realizando a perícia e removendo o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá.
O caso então foi registrado junto ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil para investigação. À noite, no entanto, por volta das 20 horas, o motorista de uma ambulância que presta serviço na Vila Sororó informou que naquela tarde, por volta das 15 horas, havia prestado socorro a um homem ferido de faca e o encaminhado ao Hospital Municipal de Marabá.
Leia mais:Em posse dessas informações e tendo conhecimento do homicídio ocorrido pela manhã, a equipe da Polícia Militar foi até a casa de saúde e localizou Izael Silva. Ao questioná-lo sobre como havia se ferido, ele acabou confessando que havia se envolvido em uma briga pela manhã e relatou aos policiais que, por volta das 11 horas, Raimundo o chamou para uma briga em posse de uma faca. Disse que então desarmou o adversário e desferiu diversas facadas contra ele.
Izael foi apresentado por volta das 22 horas na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por homicídio durante o plantão do delegado Pedro Marinho. Em entrevista ao CORREIO, também confirmou ter esfaqueado a vítima e contou detalhes do ocorrido.
“Ele puxou a faca e eu saltei na faca, mas errei e ainda pegou no meu dedo. Daí pra frente começamos a brigar, mas agi em legítima defesa. Depois eu fugi, entrei no mato”, disse. Declarou, ainda, que quando estava ocorrendo a confusão alguém efetuou um disparo de arma de fogo, o que não foi confirmado por mais ninguém. “Me deram um tiro e eu fiquei ruim. Depois fui caçar hospital”.
Conforme Izael, os dois moravam na mesma região de invasão e possuíam uma rixa. “Briga véia e antiga”, definiu. Questionado sobre como se iniciou o desentendimento entre eles, ele não entrou em detalhes. “Ele parou no meio da estrada e foi pra cima de mim com a faca. Mas a gente brigava fazia tempo”, reiterou, acrescentando que trabalha como lavrador na região e que nunca foi preso antes. “Tô arrependido da situação, mas não tem mais jeito”.
(Luciana Marschall)
Um desentendimento de longa data terminou em tragédia e levou Izael da Costa Silva, de 41 anos, ao Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) nesta sexta-feira (5). Ele confessou ter matado com golpes de faca Raimundo Inácio da Costa Filho, de 40 anos, na manhã anterior, quinta (4), em uma vicinal na área ocupada de propriedade da Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar), às margens da Rodovia BR-155.
Por volta das 11 horas de quinta, o Destacamento da Polícia Militar na Vila Sororó foi acionado com a informação de que um corpo estava caído na estrada. De acordo com o sargento Edson Rodrigues, lá chegando, os policiais não tiveram informações do que havia ocorrido no local e acionaram a equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que esteve no local realizando a perícia e removendo o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá.
O caso então foi registrado junto ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil para investigação. À noite, no entanto, por volta das 20 horas, o motorista de uma ambulância que presta serviço na Vila Sororó informou que naquela tarde, por volta das 15 horas, havia prestado socorro a um homem ferido de faca e o encaminhado ao Hospital Municipal de Marabá.
Em posse dessas informações e tendo conhecimento do homicídio ocorrido pela manhã, a equipe da Polícia Militar foi até a casa de saúde e localizou Izael Silva. Ao questioná-lo sobre como havia se ferido, ele acabou confessando que havia se envolvido em uma briga pela manhã e relatou aos policiais que, por volta das 11 horas, Raimundo o chamou para uma briga em posse de uma faca. Disse que então desarmou o adversário e desferiu diversas facadas contra ele.
Izael foi apresentado por volta das 22 horas na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por homicídio durante o plantão do delegado Pedro Marinho. Em entrevista ao CORREIO, também confirmou ter esfaqueado a vítima e contou detalhes do ocorrido.
“Ele puxou a faca e eu saltei na faca, mas errei e ainda pegou no meu dedo. Daí pra frente começamos a brigar, mas agi em legítima defesa. Depois eu fugi, entrei no mato”, disse. Declarou, ainda, que quando estava ocorrendo a confusão alguém efetuou um disparo de arma de fogo, o que não foi confirmado por mais ninguém. “Me deram um tiro e eu fiquei ruim. Depois fui caçar hospital”.
Conforme Izael, os dois moravam na mesma região de invasão e possuíam uma rixa. “Briga véia e antiga”, definiu. Questionado sobre como se iniciou o desentendimento entre eles, ele não entrou em detalhes. “Ele parou no meio da estrada e foi pra cima de mim com a faca. Mas a gente brigava fazia tempo”, reiterou, acrescentando que trabalha como lavrador na região e que nunca foi preso antes. “Tô arrependido da situação, mas não tem mais jeito”.
(Luciana Marschall)