Correio de Carajás

Acusado de estupro vai preso quase 2 anos depois

Criminoso havia sido filmado estuprando uma criança de 10 anos, mas conseguiu fugir. O caso aconteceu em fevereiro de 2021. Mas ontem ele foi preso.

Joelson deixou a poeira baixar e deu as caras novamente, mas a poeira nunca baixou

Por volta das 10h da manhã desta segunda-feira (26), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia da Cidade Nova de Marabá, após atividades de inteligência, cumpriu mandado de prisão expedido contra Joelson dos Santos, decorrente do crime de estupro de vulnerável. O caso dele teve ampla repercussão na época. Joelson foi filmado por uma pessoa, estuprando uma criança de 10 anos, mas conseguiu fugir.

O crime se registrou em 15 de fevereiro de 2021, na Travessa Manaus, Núcleo Cidade Nova. O condutor de um veículo achou estranho ao ver o homem entrando em uma construção abandonada junto com uma menina. Usando o celular ele começou a filmar toda a situação, ainda dentro do carro. Depois ele foi lá sozinho e flagrou o estupro, mas não teve condições de segurar o estuprador, que conseguiu fugir.

Esta era a única imagem do acusado. Mesmo assim, ele foi identificado.

Mesmo assim, a Polícia Civil fez seu trabalho, identificando a criança, prestando a assistência necessária e procedendo investigações até conseguir a identificação do acusado. “Um Inquérito Policial foi instaurado para apurar os possíveis crimes contra a menor, inclusive, suposto estupro de vulnerável. O Conselho Tutelar, bem como demais integrantes da Rede de Proteção à Criança de Marabá, está acompanhando o caso”, disse, na ocasião, a delegada Eliene Carla de Lima, que conseguiu o mandado de prisão ainda no ano passado, quando era titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA).

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Desde então Joelson Santos não foi mais visto na cidade, até ontem, quando ele deu as caras e estava trabalhando como flanelinha lá mesmo na Cidade Nova, perto de onde tudo aconteceu e quase na porta da delegacia. O acusado foi encaminhado à Delegacia da Cidade Nova para procedimentos de praxe, após o qual foi recolhido no presídio local, onde permanecerá à disposição da Justiça.

(Chagas Filho)