📅 Publicado em 26/08/2025 14h50✏️ Atualizado em 26/08/2025 16h54
O Tribunal do Júri da Comarca de Jacundá concluiu, na segunda-feira (25), o julgamento referente ao homicídio de Cleive Carvalho da Silva, conhecido como “Socó”, ocorrido em 2023. Três réus foram julgados. O caso chegou ao fim após quase 12 horas de sessão, presidida pelo juiz Jun Kubota.

O crime, que vitimou o catador de latinhas com deficiência física e intelectual, gerou grande comoção à época. “Socó” era figura conhecida na cidade por seu trabalho de coleta de alumínio e foi encontrado morto no dia 16 de novembro de 2023, em via pública, no Bairro Boa Esperança.
Ruan Santos da Silva foi considerado responsável pelo homicídio, classificado como duplamente qualificado por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima. A pena fixada foi de 18 anos de reclusão em regime fechado. O juiz destacou a gravidade do ato, a vulnerabilidade da vítima e a brutalidade da execução.
Leia mais:No caso dos réus Lucas Silva dos Santos e Moises de Jesus Silva Rodrigues, os jurados reconheceram a ocorrência do crime, mas aceitaram a tese de “negativa de autoria” apresentada pelas defesas, entendendo que não houve participação direta dos dois na morte de Cleive. Moises, que estava preso, recebeu alvará de soltura.
Durante o julgamento, o Ministério Público foi representado pelos promotores Erick Fernandes e Aline Cunha. Na defesa dos acusados atuaram os advogados Diego Adriano de Araújo Freires e Kewin William Soares Damasceno, com apoio do estudante de direito Benedito Fonseca, além do defensor público José Ericson.
