Correio de Carajás

Acusado de assassinato é preso após duas semanas

Gutemberg Nascimento foi preso na manhã de ontem pelo assassinato de Gilvan / Foto: Divulgação

Duas semanas depois do corpo de Gilvan Gonçalves dos Reis, de 37 anos, ter sido encontrado com marcas de tiro na cabeça, o Departamento de Homicídios da Polícia Civil deu uma resposta à sociedade e principalmente à família da vítima, prendendo o único suspeito do crime. A prisão aconteceu ontem (13), mas o delegado Toni Rinaldo Vargas – como é de seu costume – não forneceu a identificação do preso. Todavia, a reportagem do CORREIO apurou que se trata de Gutemberg Nascimento dos Santos, que inclusive seria conhecido da vítima.

A prisão ocorreu por volta das 9 horas da manhã, quando a equipe de policiais civis do Departamento de Homicídios, com apoio do expediente da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, conseguiram localizar o acusado, tendo em mãos mandado de prisão deferido pela 3ª Vara Criminal de Marabá.

Segundo as investigações policiais, a vítima, Gilvan dos Reis, que havia desaparecido no dia 23 de novembro, teve o corpo encontrado no Km 15 em direção à Vila Sororó, no dia 29. Desde então medidas foram adotadas no intuito de esclarecer o homicídio qualificado e ocultação de cadáver, resultando na comprovação técnica e pericial de que o agente esteve no local do crime 40 minutos após saída da Orla de Marabá acompanhado da vítima.

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Gilvan dos Reis chegou a ser procurado por seis dias, mas já estava morto / Imagem: Divulgação

“A partir de agora, com a prisão do autor ocorrerá o aprofundamento das investigações nos próximos 30 dias para a demonstração plena acerca da autoria do fato, suas circunstâncias e motivação. Importantes elementos de convicção foram apreendidos nas buscas realizadas. O preso permanecerá à disposição da Justiça”, resumiu o delegado Toni Vargas.

Há informações que ainda não foram confirmadas pela polícia de que o acusado já foi preso por porte ilegal de armas e depois de solto foi embora para o Estado do Goiás e retornou recentemente a Marabá. (Chagas Filho)