Entre os carros que circulavam pra lá e pra cá, pelas ruas de Marabá, no final de semana, um Renaut Logan chamou atenção das câmeras do sistema guardião, instaladas no Núcleo São Félix. O veículo estava em nome de Adriano Araújo Lisboa, de 41 anos, que tinha contra si um mandado de prisão definitiva, emitido pelo Tribunal Regional da 1ª Região. Adriano já foi preso por assalto duas vezes de 2017 pra cá.
A informação sobre o paradeiro dele foi repassada para a Polícia Militar, ao Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190), que fez abordagem do veículo já na Nova Marabá, na BR-222, em frente à Folha 29. A prisão foi realizada no sábado (6).
Ao ser informado sobre o mandado de prisão aberto contra ele e receber voz de prisão, o acusado não esboçou nenhuma reação e nem foi preciso a utilização de algemas para conduzir Adriano até a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, de onde foi encaminhado ao sistema penal de Marabá.
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Em uma rápida verificação no nome de Adriano foi possível constatar que ele havia sido preso no dia 7 de março de 2018, acusado de integrar uma perigosa quadrilha que atacava caminhões e roubava as cargas na Rodovia BR-230 (Transamazônica). O último assalto praticado pelo bando tinha sido a um caminhão dos Correios. Na ocasião, a Polícia Militar prendeu sete acusados, perto do km 100, município de Itupiranga.
Mas, antes disso, em 25 de agosto de 2017, a Polícia Civil de Uruará, no sudoeste do Estado, de posse de uma informação repassada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), sediada em Belém, prendeu quatro suspeitos que planejavam assaltar uma agência bancária naquele município. Entre os acusados estava Adriano Lisboa.
Câmeras inteligentes
Esse sistema começou a ser instalado em Marabá em maio deste ano, conforme explicou naquela época o gerente do Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190), coronel Robert. Segundo ele, inicialmente nove câmeras estão fazendo esse trabalho.
“Elas são câmeras inteligentes, que vão identificar logo o veículo que for lançado no sistema. Se for roubado, ele vai logo ser identificado, assim como os foragidos de Justiça serão identificados também”, explicou, na época, o tenente-coronel na época.
(Chagas Filho)