No início da noite de domingo (28), policiais militares foram avisados de que havia uma confusão generalizada em uma rua perto de um bar no Bairro Nossa Senhora Aparecida, popularmente conhecido como “Coca-Cola”, na Nova Marabá. Chegando lá, constatou-se que uma mulher grávida estava sendo agredida, o que é uma covardia sem tamanho. Mas não tem santo nessa história.
Segundo os policiais, ao se aproximarem do local indicado, Maria Divina de Souza, grávida de quatro meses, correu na direção deles e denunciou que estava sendo agredida por dois homens que ainda estavam no local. São eles Ocione Gomes da Silva e Eduardo Amorim costa, que receberam voz de prisão.
Maria Divina disse que os homens estavam acompanhados de duas menores de idade, ambas de 15 anos, que assistiram à agressão, mas não se envolveram. Ela conta que levou um murro nas costas e uma panada de facão na perna esquerda, e exibiu um hematoma no membro para a reportagem do CORREIO.
Leia mais:Ainda de acordo com a grávida, os acusados entraram na casa dela e ameaçaram seu companheiro Antônio José de Souza Silva. Maria Divina alega que o indivíduo Ocione estava com uma arma de fogo quando invadiu sua residência, mas essa arma não foi encontrada.
No Boletim de Ocorrência Policial, ela diz que a agressão foi motivada porque Ocione e Eduardo a acusaram de ter furtado uma mala cheia de drogas, o que indiretamente é uma acusação de tráfico. Para a reportagem, Maria Divina confessou que realmente é usuária de drogas, mas negou ter cometido o furto.
Por outro lado, os dois acusados não quiseram dar sua versão à reportagem do CORREIO. Mas uma das adolescentes que estavam com eles – e que foram levadas para a delegacia – disse que Maria Divina é acostumada a praticar pequenos furtos na vizinhança, justamente para a alimentar o vício.
Até o início da noite de ontem ainda não havia registro no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) em relação aos dois acusados de agressão e tampouco em relação a Maria Divina. (Chagas Filho e Josseli Carvalho)