Comissão de empresários da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (ACIP) visitou a unidade do Salobo, localizada no município de Marabá, na terça-feira, 21/5. Durante a visita foi apresentado o projeto de cobre Salobo III, que compreende a segunda expansão da operação da maior mina de cobre da Vale no Brasil. A ampliação do empreendimento teve a licença de instalação concedida em novembro de 2018.
O Salobo III, que engloba uma terceira planta de concentração e utilizará a infraestrutura existente, aumentará a capacidade de beneficiamento da unidade. As obras devem ocorrer nos próximos três anos. O pico de contratações está previsto para 2020, quando 3.200 pessoas deverão atuar na construção do empreendimento.
O presidente a ACIP, Rodrigo Zanrosso, que liderou a comitiva da ACIP, comentou que esteve na unidade em 2012. “E voltando neste momento, sete anos depois, a gente nota a continuidade da preocupação da Vale com a preservação do meio ambiente, com a saúde e segurança tanto dos empregados quanto dos visitantes e a gente fica feliz de ter algo desse porte tão próximo da nossa cidade, que apesar de estar em Marabá, o Salobo é atendido também por empresas de Parauapebas e da região”.
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Desde o ano passado, foram iniciadas rodadas com empresariado local, promovidas pelas Associações Comerciais, Federação das indústrias e Simineral para apresentação do projeto e criação um ambiente de prospecção de negócios e parcerias. Somente este ano, o total de 131 empresas participou dos encontros realizados em Parauapebas, Marabá e Belém.
Zanrosso ressalta a importância desses encontros para aproximar as grandes empresas dos prestadores de serviço. “Nós enquanto empresários e entidade, ficamos muito satisfeitos em ver o grau de comprometimento da Vale em estar mostrando à classe empresarial, como funciona o projeto Salobo e também em ver o entendimento que a Vale tem de que empresas da região estão prontas para atender. Na visita nós pudemos ver empresas que têm sede em Parauapebas trabalhando, como Plangecon, Geoterra e AIL Engenharia”, destaca.
Barragem
Durante a visita também foi feita uma apresentação sobre o método construtivo adotado, metodologia de monitoramento e equipamentos empregados na barragem do Salobo e em seguida uma vista in loco. Com operação iniciada em 2012, a barragem tem método construtivo a jusante, que emprega solo compactado. Foram repassadas também informações sobre os equipamentos utilizados no monitoramento e das inspeções no Salobo e nas demais barragens da Vale, que demonstram a estabilidade das estruturas e que as mesmas operam dentro da normalidade e com fator de segurança operacional adequado ao que determina a legislação. (Divulgação)