Com uma mãozinha da Fundação Vale, a ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá) começou nesta quarta-feira, 25, uma jornada para ajudar entidades esportivas e culturais de Marabá a se habilitarem às leis de incentivo e, ainda, acessarem recursos a partir delas, com empresas locais.
O presidente da ACIM, Ítalo Ipojucan, explica que empresas tributadas em lucro real podem destinar até 9% do imposto de renda devido distribuídos em várias leis, como Rouanet, Lei do Esporte, Fundo para Infância e Adolescência (FIA), Lei do Idoso, entre outras.
Entretanto, observa Ipojucan, muitos desses projetos acabam não sendo aprovados por não atenderem as exigências da legislação. Por isso, a ACIM buscou a Fundação Vale para contribuir com esclarecimentos sobre como aprovar projetos e ainda compartilhar sua experiência no assunto. Técnicos da entidade ministraram palestras nesta quarta-feira na Estação Conhecimento de Marabá e o objetivo é que as entidades das áreas esportiva e cultural, por exemplo, recebam orientação mais detalhada sobre o assunto.
Leia mais:A Associação Comercial mobilizou empresários e, principalmente seus contadores, para desmistificar a burocracia e medos em contribuir com entidades pelo imposto de renda, que são obrigados a recolher ao governo.
Por outro lado, Ítalo observa que a ACIM possui um técnico capacitado (Jackson Gouveia) que pode ajudar as entidades a explicar o funcionamento da lei, além de ensinar a elaborar um projeto corretamente. “Quando o empresário faz adesão para contribuir, ele vai adotar um projeto que tenha credibilidade e sustentabilidade, com planejamento de execução e monitoramento”.
O presidente da ACIM reconhece que há muitos bons projetos sociais em Marabá necessitando de um padrinho, que não pode ser o poder público, que não tem musculatura (financeira) para atender essa demanda. “Por isso estamos estendendo a mão para ajudar essas entidades a captarem recursos por intermédio de leis de incentivo”, destaca.
Ele avalia que se empresários não contribuírem com projetos sociais, a cidade ficará mais violenta, com pobreza absoluta em seu entorno. “Não se vive em mansão no meio de uma favela. Ou temos a capacidade de resgatar e diminuir as diferenças sociais, ou vamos ver insistentemente recrudescer os índices de violência e mortalidade infanto-juvenil em nossa cidade. É este o chamamento. Ao invés de reclamarmos que pagamos impostos caros – e de fato pagamos demais – podemos aplicar parte deles em nossa comunidade para dar condições de humanização aos jovens que vivem na periferia”, contemporiza Ítalo.
O presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, apresentou o projeto de escolinha de futebol e lamentou que mesmo tendo sido aprovado pela legislação, não conseguiu captar nenhum centavo de recursos por dois anos seguidos. Ele disse que, mesmo assim, não vai recuar e continuará habilitando a entidade nas leis de incentivo e agora, com o impulso da ACIM, espera que as empresas abram as portas para apoiarem os projetos sociais.
Presente ao evento, o vice-prefeito de Marabá, Toni Cunha, elogiou a iniciativa da ACIM e também a estrutura da Estação Conhecimento e expressivo trabalho que está sendo realizado na entidade com 700 alunos e ainda suas famílias. Ele destacou que Marabá conta, de fato, com dezenas de projetos relevantes e sérios, e são eles que devem ser privilegiados.
Cunha observou que a Secretaria de Assistência Social deve firmar parcerias com a Estação Conhecimento e acredita que o modelo de educação da instituição deve ser copiado para outros cantos do município.
O evento na Estação Conhecimento contou com a presença da Andreia Rabetim, Fernando Fineberg e Ricardo Medeiros, todos da Fundação Vale, que tem expertise em captação de recursos para financiar as Estações Conhecimento que mantém no País, entre as quais a de Marabá, Parauapebas e Tucumã. (Ulisses Pompeu)
Com uma mãozinha da Fundação Vale, a ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá) começou nesta quarta-feira, 25, uma jornada para ajudar entidades esportivas e culturais de Marabá a se habilitarem às leis de incentivo e, ainda, acessarem recursos a partir delas, com empresas locais.
O presidente da ACIM, Ítalo Ipojucan, explica que empresas tributadas em lucro real podem destinar até 9% do imposto de renda devido distribuídos em várias leis, como Rouanet, Lei do Esporte, Fundo para Infância e Adolescência (FIA), Lei do Idoso, entre outras.
Entretanto, observa Ipojucan, muitos desses projetos acabam não sendo aprovados por não atenderem as exigências da legislação. Por isso, a ACIM buscou a Fundação Vale para contribuir com esclarecimentos sobre como aprovar projetos e ainda compartilhar sua experiência no assunto. Técnicos da entidade ministraram palestras nesta quarta-feira na Estação Conhecimento de Marabá e o objetivo é que as entidades das áreas esportiva e cultural, por exemplo, recebam orientação mais detalhada sobre o assunto.
A Associação Comercial mobilizou empresários e, principalmente seus contadores, para desmistificar a burocracia e medos em contribuir com entidades pelo imposto de renda, que são obrigados a recolher ao governo.
Por outro lado, Ítalo observa que a ACIM possui um técnico capacitado (Jackson Gouveia) que pode ajudar as entidades a explicar o funcionamento da lei, além de ensinar a elaborar um projeto corretamente. “Quando o empresário faz adesão para contribuir, ele vai adotar um projeto que tenha credibilidade e sustentabilidade, com planejamento de execução e monitoramento”.
O presidente da ACIM reconhece que há muitos bons projetos sociais em Marabá necessitando de um padrinho, que não pode ser o poder público, que não tem musculatura (financeira) para atender essa demanda. “Por isso estamos estendendo a mão para ajudar essas entidades a captarem recursos por intermédio de leis de incentivo”, destaca.
Ele avalia que se empresários não contribuírem com projetos sociais, a cidade ficará mais violenta, com pobreza absoluta em seu entorno. “Não se vive em mansão no meio de uma favela. Ou temos a capacidade de resgatar e diminuir as diferenças sociais, ou vamos ver insistentemente recrudescer os índices de violência e mortalidade infanto-juvenil em nossa cidade. É este o chamamento. Ao invés de reclamarmos que pagamos impostos caros – e de fato pagamos demais – podemos aplicar parte deles em nossa comunidade para dar condições de humanização aos jovens que vivem na periferia”, contemporiza Ítalo.
O presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, apresentou o projeto de escolinha de futebol e lamentou que mesmo tendo sido aprovado pela legislação, não conseguiu captar nenhum centavo de recursos por dois anos seguidos. Ele disse que, mesmo assim, não vai recuar e continuará habilitando a entidade nas leis de incentivo e agora, com o impulso da ACIM, espera que as empresas abram as portas para apoiarem os projetos sociais.
Presente ao evento, o vice-prefeito de Marabá, Toni Cunha, elogiou a iniciativa da ACIM e também a estrutura da Estação Conhecimento e expressivo trabalho que está sendo realizado na entidade com 700 alunos e ainda suas famílias. Ele destacou que Marabá conta, de fato, com dezenas de projetos relevantes e sérios, e são eles que devem ser privilegiados.
Cunha observou que a Secretaria de Assistência Social deve firmar parcerias com a Estação Conhecimento e acredita que o modelo de educação da instituição deve ser copiado para outros cantos do município.
O evento na Estação Conhecimento contou com a presença da Andreia Rabetim, Fernando Fineberg e Ricardo Medeiros, todos da Fundação Vale, que tem expertise em captação de recursos para financiar as Estações Conhecimento que mantém no País, entre as quais a de Marabá, Parauapebas e Tucumã. (Ulisses Pompeu)