A Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim) realizou nesta sexta (23) o evento “Café com Negócios” que tem como objetivo conhecer a realidade de outros municípios, além de discutir alternativas de desenvolvimento para a região sul do Estado. A pauta do encontro foi o setor agrícola, em específico, o plantio de soja e milho.
Para o presidente da Acim, Ítalo Ipojucan, o encontro é para fortalecer e trocar experiências com depoimentos de sucesso de outros municípios e, assim, aliar a oportunidade à capacidade de inovação e implementação de novos negócios. “Não queremos ser somente um corredor de passagem da produção de soja, mas sim estabelecer uma agregação de valores dentro da cadeia produtiva do agronegócio”.
Para ele, estes novos modelos de empreendimentos na região contribuirão para o crescimento, gerando emprego e renda. “Este é o nosso desafio, temos uma logística diferenciada, fazendo com que tudo aconteça. Precisamos provocar de forma positiva os agentes de transformação para que interajam dentro destes quesitos e aproveitem as oportunidades”, explica Ítalo.
Leia mais:No Pará, existem três grandes polos de produção de soja, Paragominas, Santarém, e o sul do Estado, que produzem em média 550 mil hectares. “Na região de Marabá, o único problema é o relevo de algumas áreas. A soja exige um terreno mais plano, devido aos implementos e máquinas agrícolas utilizadas na produção”, explica Daniel Mangas, supervisor da Embrapa no sudeste do Estado.
Abordando a contextualização sobre a pesquisa da soja no Pará, Daniel afirma que se os produtores seguirem o plantio na região o mercado só tem a ganhar, aquecendo assim o comércio de máquinas, implementos e insumos, além da geração de emprego. “Esse bate-papo é importante para ouvir as opiniões dos produtores rurais e empresários que estão aqui presentes”.
Segundo dados da Associação dos Produtores de Soja do Pará (Aprosoja), a produção de soja cresce em média de 5% a 13% ao ano no Estado. “Somente o município de Paragominas produz 160 mil hectares, tornando-se o maior produtor”, afirma Vanderlei Ataíde.
No Brasil, o ranking de soja fica com Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, correspondendo a 67% da produção nacional. “O Pará tem somente 20 anos de agricultura, mas é importante fazer essa movimentação para que a produção no Estado aumente. O Mato Grosso planta 9,3 milhões de hectares, sendo que sua extensão é menor que o Pará”, comenta Vanderlei.
O grande impulsionador do PIB do Brasil é o agronegócio, que no último ano registrou safra recorde. “Mas precisamos lembrar que a agropecuária também tem influência em todos os outros setores, por isso a importância deste evento. Queremos provocar o produtor rural a entrar neste processo de produção em sua propriedade, dividindo a agropecuária com uma atividade de grãos, por exemplo”. (Ana Mangas)
A Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim) realizou nesta sexta (23) o evento “Café com Negócios” que tem como objetivo conhecer a realidade de outros municípios, além de discutir alternativas de desenvolvimento para a região sul do Estado. A pauta do encontro foi o setor agrícola, em específico, o plantio de soja e milho.
Para o presidente da Acim, Ítalo Ipojucan, o encontro é para fortalecer e trocar experiências com depoimentos de sucesso de outros municípios e, assim, aliar a oportunidade à capacidade de inovação e implementação de novos negócios. “Não queremos ser somente um corredor de passagem da produção de soja, mas sim estabelecer uma agregação de valores dentro da cadeia produtiva do agronegócio”.
Para ele, estes novos modelos de empreendimentos na região contribuirão para o crescimento, gerando emprego e renda. “Este é o nosso desafio, temos uma logística diferenciada, fazendo com que tudo aconteça. Precisamos provocar de forma positiva os agentes de transformação para que interajam dentro destes quesitos e aproveitem as oportunidades”, explica Ítalo.
No Pará, existem três grandes polos de produção de soja, Paragominas, Santarém, e o sul do Estado, que produzem em média 550 mil hectares. “Na região de Marabá, o único problema é o relevo de algumas áreas. A soja exige um terreno mais plano, devido aos implementos e máquinas agrícolas utilizadas na produção”, explica Daniel Mangas, supervisor da Embrapa no sudeste do Estado.
Abordando a contextualização sobre a pesquisa da soja no Pará, Daniel afirma que se os produtores seguirem o plantio na região o mercado só tem a ganhar, aquecendo assim o comércio de máquinas, implementos e insumos, além da geração de emprego. “Esse bate-papo é importante para ouvir as opiniões dos produtores rurais e empresários que estão aqui presentes”.
Segundo dados da Associação dos Produtores de Soja do Pará (Aprosoja), a produção de soja cresce em média de 5% a 13% ao ano no Estado. “Somente o município de Paragominas produz 160 mil hectares, tornando-se o maior produtor”, afirma Vanderlei Ataíde.
No Brasil, o ranking de soja fica com Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, correspondendo a 67% da produção nacional. “O Pará tem somente 20 anos de agricultura, mas é importante fazer essa movimentação para que a produção no Estado aumente. O Mato Grosso planta 9,3 milhões de hectares, sendo que sua extensão é menor que o Pará”, comenta Vanderlei.
O grande impulsionador do PIB do Brasil é o agronegócio, que no último ano registrou safra recorde. “Mas precisamos lembrar que a agropecuária também tem influência em todos os outros setores, por isso a importância deste evento. Queremos provocar o produtor rural a entrar neste processo de produção em sua propriedade, dividindo a agropecuária com uma atividade de grãos, por exemplo”. (Ana Mangas)