Correio de Carajás

ACIM e Sistema S debatem programas para o desenvolvimento de Marabá

A Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM) realizou uma reunião com representantes do Sistema S, na manhã desta quinta-feira (7), para firmar parcerias que venham a potencializar o setor produtivo nos próximos anos. Membros das cinco instituições e a diretoria da associação estiveram presentes na reunião.

O novo presidente da ACIM, João Tatagiba, explica que o convite para a reunião foi pensando na aproximação com essas instituições, para operacionalizar programas de interesse do comércio. “O Sebrae, por exemplo, é um órgão voltado para o varejo e procuraremos desenvolver um programa voltado ao turismo, que possui um grande potencial em Marabá”, exemplificou.

João Tatagiba vislumbra bons programas para o setor comercial de Marabá

Para a gerente regional do SEBRAE, Alrilene Silva, a reunião é uma oportunidade para o empresário marabaense crescer e gerar emprego e renda. “O associativismo traz essa possibilidade de desenvolvermos a região e, sem dúvida, juntos somos mais fortes”, destacou.

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Questionada sobre a crise que a pandemia do novo coronavírus trouxe ao setor empresarial, Alrilene foi positiva e destacou os dois lados. “A pandemia nos trouxe uma dificuldade, mas também uma oportunidade. Embora tenhamos registrado um número alto de fechamento de empresas, tivemos a abertura de muitos negócios inovadores que superaram as perdas que tivemos”, explica.

Alrilene destaca que a inovação tem sido uma saída em meio à pandemia

Outra instituição do Sistema S que pode agregar muito à reunião é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que segundo sua diretora, Carliane Primo, poderá mostrar para as grandes empresas que Marabá está pronto para recebê-las e avançar ainda mais no setor industrial. “Nossa missão será nos aproximarmos das indústrias, por meio da ACIM, para contribuir ainda mais com a cidade”, acrescenta.

Só em 2020, o Senai capacitou 5.973 pessoas em Marabá, levando jovens aprendizes para grandes empresas do setor industrial como a Sinobras, Mineração Buritirama, a Correias Mercúrio, entre outras. “Percebemos que os segmentos de metalmecânica, mecânica de automóveis e eletricidade foram os que mais cresceram em 2020”, aponta Carliane.

Em números, Carliane mostra que o Senai possui potencial para dar suporte a grandes empresas na cidade

Nestes setores mencionados pela diretora do Senai, foram capacitados em média 2.000 pessoas em cada um, no ano de 2020. Além disso, com o acompanhamento dos egressos da instituição, Carliane calcula que 40% dos capacitados estão inseridos formalmente no mercado de trabalho. “E nossa intenção será contribuir ainda mais com as indústrias marabaenses no que diz respeito a profissionais capacitados”, destaca. (Zeus Bandeira)