A Câmara Municipal de Parauapebas realizou, na manhã da última sexta-feira (12), uma Sessão Solene em parceria com a Academia Parauapebense de Letras para celebrar os 11 anos de atuação da instituição e marcar o lançamento de obras de autores que integram o quadro acadêmico. O evento ocorreu no plenário João Prudêncio de Brito e reuniu vereadores, escritores, representantes da Academia e convidados.
A solenidade foi conduzida pelo presidente da Câmara, vereador Anderson Moratório, que compôs a Mesa Diretora ao lado do presidente da Academia Parauapebense de Letras, Ramiro Silvestre, ocupante da cadeira número 23. Também integraram a mesa os vereadores Sadisvan Pereira, Léo Márcio e Tito do MST, além dos membros da Comissão Permanente de Educação e Cultura, Alex Ohana e Érica Ribeiro.
Como gesto simbólico de valorização da literatura, os acadêmicos foram convidados a ocupar as cadeiras dos vereadores no plenário, reforçando a aproximação entre o poder público, a cultura e a produção intelectual do município. Estiveram presentes os escritores Paulo Poeta Reis, Terezinha Guimarães, Waldyr Silva, Rosa Ibiapina, Miguel Reis, Victor Mamede, Elizeu Assunção, Cláudio Cruz e Cláudio Rodrigues, cada um representando suas respectivas cadeiras e patronos.
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A programação contou ainda com a leitura de um versículo bíblico que ressaltou a importância do conhecimento e da sabedoria, seguida pela apresentação do histórico institucional da Academia, feita pelo acadêmico Waldyr Silva. Em sua fala, ele destacou a trajetória da APL, os desafios enfrentados desde a fundação e as conquistas alcançadas ao longo dos onze anos de atuação, reafirmando o compromisso da instituição com a promoção da literatura, da cultura e da memória regional.
Durante o evento, os autores apresentaram suas obras e compartilharam aspectos de suas produções. Ramiro Silvestre, escritor e pesquisador, apresentou um trabalho marcado pela reflexão intelectual e pelo rigor acadêmico. Elizeu Assunção, poeta e cronista, trouxe ao público textos que retratam o cotidiano amazônico com sensibilidade e lirismo. Já Paulo Poeta Reis encantou os presentes com a musicalidade e a força poética de seus versos.
Terezinha Guimarães contribuiu com uma escrita voltada à memória e à sensibilidade feminina, ampliando o diálogo sobre identidade e vivências locais. Waldyr Silva, por sua vez, reafirmou, por meio de sua produção, o papel da literatura como instrumento de preservação da história regional.
Encerrando a programação, Rosa Ibiapina apresentou uma obra que dialoga diretamente com a identidade contemporânea da região amazônica, abordando temas ligados à realidade social e cultural de Parauapebas e fortalecendo o papel da literatura como expressão do tempo presente. As informações são da Ascom Leg.