Correio de Carajás

Abordagem policial a grupo de homens acaba com dois mortos em troca de tiros

Troca de tiros começou após um dos homens atirar contra policiais

Uma troca de tiros entre policiais militares e cinco suspeitos terminou em duas mortes, em Parauapebas, na noite de ontem, terça-feira (7). Um dos mortos é Romilson Alves da Silva e o segundo ainda não foi identificado até o momento. O caso foi registrado por volta das 23h30, na Praça dos Metais, no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.

O delegado da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Thiago Carneiro, concedeu entrevista ao Correio de Carajás nesta quarta-feira (8) e destacou que um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias do caso e identificar a pessoa ainda sem identificação. Os outros três suspeitos conseguiram fugir.

Thiago Carneiro contou que durante a abordagem da Polícia Militar a cinco homens, que estavam em uma praça, na Rua  ngela Diniz, o grupo fugiu para um matagal. “Para a surpresa dos militares, um deles retirou uma arma de fogo e efetuou disparos contra os policiais. Para repelir essa injusta agressão, os militares também efetuaram disparos e a partir daí começou uma troca de tiros intensa”.

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Durante a ação, mais viaturas chegaram ao local. Romilson foi atingido e encaminhado para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP), mas não sobreviveu. Ao cessar as trocas de tiros, os militares entraram na região de mata e encontraram o segundo homem atingido pelos disparos de arma de fogo, que também morreu. Romilson, de acordo com o delegado, já tinha passagem na polícia por tráfico de drogas.

Armas, maconha e uma televisão roubada foram apresentados na delegacia

Testemunhas relataram aos militares que anteriormente os homens estavam em uma casa no bairro. No endereço, foram encontrados 120 gramas de maconha e uma TV que havia sido furtada.

Ao final do inquérito policial o delegado espera descobrir quem são os três suspeitos que conseguiram fugir e a motivação de terem efetuado os disparos. Duas armas foram apreendidas e serão periciadas.

(Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto)