Correio de Carajás

A Rainha Iara mitou na arena junina

A Quadrilha Explode Coração fez e aconteceu nos festejos juninos este ano. Ganhou o prêmio máximo, conquistou a unanimidade do público e, de quebra, atraiu prêmios individuais para seus membros. O que estava em disputa na competição municipal foi parar nas mãos da Explode. Entre as premiadas, a jovem Iara Cristina Lopes Silva, 25 anos, que teve um mês de junho turbulento e, ao mesmo tempo, glorioso.

Como acadêmica de Engenharia Civil, ela defendeu o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), em meio aos festejos em alguns municípios da região e aos preparativos para o maior evento, em Marabá. “Defendi meu TCC no dia 22 de junho, agora aguardo as comemorações. Minha colação é dia 26 de agosto, porém o baile é só final de setembro”, conta.

A rainha-dançarina diz que 2017 está sendo seu “ano azul”, referindo-se ao convite que recebeu do amigo e “chefe” Cláudio Roberto (Yaguara/Explode Coração) ao lhe presentear duas vezes. “Primeiro com o posto de rainha da quadrilha ao lado da pessoa mais incrível que se empenhou ao máximo pra realizar o meu sonho no São João: Derlan Reis. Não tenho palavras pra ele, sempre disposto a me ajudar, me corrigir, ensaiar incansavelmente quando aparecia uma folga. E pra completar, o Cláudio também me escolheu pra ser madrinha do príncipe Arthur Guilherme, filho dele que nasceu dia 6 de junho deste ano. Fiquei muito feliz por toda essa confiança”, conta.

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Natural de Marabá, Iara está solteira, diz que dança quadrilha desde de criança na escola, e na Explode é vedete desde 2009. Com 50 quilos e 1,67m de altura, ela conta o que faz para manter-se sempre em forma, o que possibilitou uma acrobacia avassaladora na final, sendo lançada a 3 metros de altura pelos quadrilheiros. “Não faço nada pra manter o corpo, não curto malhar, eu só danço e a magreza é de ruim mesmo, porque como de tudo”, diz, rindo bastante.

Além de elogiar a contribuição de amigos, Iara não esquece de sua raiz. Diz que a ajuda de sua mãe e irmãos tem sido fundamental para ter tempo de ensaiar e dançar. “Eles estão sempre apostos, me apoiam em tudo a que me proponho a fazer e se eu falhar, o apoio é maior ainda porque eles não deixam eu desistir”, conta”.

Além do resultado de Rainha dos festejos municipais em Marabá, ela também ganhou o mesmo prêmio nos festejos em Bom Jesus do Tocantins e o segundo lugar no Estadual (quem venceu foi uma garota de Jacundá, mas o resultado foi bastante questionado).

A Iara de carne e osso tem um pouco da Iara da lenda amazônica. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma linda sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.

A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do Norte do país, onde costuma viver. Passa grande parte do tempo admirando sua beleza no reflexo das águas, brincando com os peixes e penteando seus cabelos com um pente de ouro.

Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto, que ecoa pelas águas e florestas da região. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.

A “rainha das águas” como também é conhecida Iara, possui o poder de enfeitiçar os homens que olham diretamente em seus olhos. E já tem muitos homens da cidade enfeitiçada pela Iara Lopes, a Rainha dos Festejos Juninos. (Ulisses Pompeu)

A Quadrilha Explode Coração fez e aconteceu nos festejos juninos este ano. Ganhou o prêmio máximo, conquistou a unanimidade do público e, de quebra, atraiu prêmios individuais para seus membros. O que estava em disputa na competição municipal foi parar nas mãos da Explode. Entre as premiadas, a jovem Iara Cristina Lopes Silva, 25 anos, que teve um mês de junho turbulento e, ao mesmo tempo, glorioso.

Como acadêmica de Engenharia Civil, ela defendeu o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), em meio aos festejos em alguns municípios da região e aos preparativos para o maior evento, em Marabá. “Defendi meu TCC no dia 22 de junho, agora aguardo as comemorações. Minha colação é dia 26 de agosto, porém o baile é só final de setembro”, conta.

A rainha-dançarina diz que 2017 está sendo seu “ano azul”, referindo-se ao convite que recebeu do amigo e “chefe” Cláudio Roberto (Yaguara/Explode Coração) ao lhe presentear duas vezes. “Primeiro com o posto de rainha da quadrilha ao lado da pessoa mais incrível que se empenhou ao máximo pra realizar o meu sonho no São João: Derlan Reis. Não tenho palavras pra ele, sempre disposto a me ajudar, me corrigir, ensaiar incansavelmente quando aparecia uma folga. E pra completar, o Cláudio também me escolheu pra ser madrinha do príncipe Arthur Guilherme, filho dele que nasceu dia 6 de junho deste ano. Fiquei muito feliz por toda essa confiança”, conta.

Natural de Marabá, Iara está solteira, diz que dança quadrilha desde de criança na escola, e na Explode é vedete desde 2009. Com 50 quilos e 1,67m de altura, ela conta o que faz para manter-se sempre em forma, o que possibilitou uma acrobacia avassaladora na final, sendo lançada a 3 metros de altura pelos quadrilheiros. “Não faço nada pra manter o corpo, não curto malhar, eu só danço e a magreza é de ruim mesmo, porque como de tudo”, diz, rindo bastante.

Além de elogiar a contribuição de amigos, Iara não esquece de sua raiz. Diz que a ajuda de sua mãe e irmãos tem sido fundamental para ter tempo de ensaiar e dançar. “Eles estão sempre apostos, me apoiam em tudo a que me proponho a fazer e se eu falhar, o apoio é maior ainda porque eles não deixam eu desistir”, conta”.

Além do resultado de Rainha dos festejos municipais em Marabá, ela também ganhou o mesmo prêmio nos festejos em Bom Jesus do Tocantins e o segundo lugar no Estadual (quem venceu foi uma garota de Jacundá, mas o resultado foi bastante questionado).

A Iara de carne e osso tem um pouco da Iara da lenda amazônica. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma linda sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.

A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do Norte do país, onde costuma viver. Passa grande parte do tempo admirando sua beleza no reflexo das águas, brincando com os peixes e penteando seus cabelos com um pente de ouro.

Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto, que ecoa pelas águas e florestas da região. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.

A “rainha das águas” como também é conhecida Iara, possui o poder de enfeitiçar os homens que olham diretamente em seus olhos. E já tem muitos homens da cidade enfeitiçada pela Iara Lopes, a Rainha dos Festejos Juninos. (Ulisses Pompeu)