Inspiradora e perseverante. Natália Lima, de 39 anos, é cearense, mãe, esposa e apreciadora do jiu-jitsu. Há 13 anos morando em Marabá, a oficial de justiça por profissão conta que o interesse pelo esporte surgiu em 2019, quando acompanhava o esposo nos treinos.
De lá para cá, ela tenta conciliar os treinos com as multifunções que desenvolve ao longo do dia. “É um esporte que me desenvolveu muito, comecei para conhecer técnicas de defesa e não quis parar mais”, justifica.
Natália revela que toda a família se rendeu ao tatame. A faixa azul que carrega tem muito mais que uma cor, possui um significado de superação. “Hoje consigo ver esse esporte com outros olhos, e praticá-lo me levou a isso”, aponta.
Leia mais:A voz doce e calma de Natália revela traços de uma mulher sorridente e, ao mesmo tempo, tímida, características que logo vão embora ao entrar no tatame. Ali, ela mostra segurança e domínio do esporte que não acolheu somente a ela, mas toda a família.
Além de coragem, Natália diz que é necessário força de vontade, sendo preciso abdicar de muitas coisas, como estar com os filhos por mais tempo. “Houve dias em que tive que pagar uma babá para ficar com eles, era o momento que eu tinha para realizar meu treino”, confessa.
Natália sabe que a prática desse esporte a tornou muito mais forte e decidida. Para além disso, a levou a impulsionar outras mulheres. “Atualmente, acredito que sou uma inspiração para outras mulheres, sou fruto dessa diversidade nesse esporte”.
A faixa azul de jiu-jitsu finaliza dizendo que a magia está em se praticar o que gosta, ainda que haja contrastes, entre o mundo masculino e o feminino. (Milla Andrade)
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