Correio de Carajás

Seduc adia retomada das aulas presenciais na rede pública para o dia 3 de novembro

O governo do Pará adiou, mais uma vez, a retomada das aulas presenciais na rede pública de ensino. De acordo com um documento enviado pela Secretaria de Educação do Pará (Seduc) às escolas públicas, a nova data de retomada das atividades será no dia 3 de novembro. O governo, no entanto, ainda não divulgou oficialmente a nova data.

Segundo o documento enviado pela Seduc às escolas, o retorno das aulas presenciais deve começar com os alunos do 3º ano do Ensino Médio. As demais turmas deverão voltar de forma escalonada, partindo de 25% da capacidade.

As aulas presenciais em escolas particulares e municipais no Pará estão autorizada desde o dia 1° de setembro. A determinação ocorreu depois que representantes de escolas particulares protestaram pela retomada.

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Já o retorno das aulas presenciais nas escolas municipais de Belém está autorizado desde o dia 14 de setembro. Na primeira etapa de retomada, 7 mil alunos voltaram às salas de aula.

Em relação a rede estadual, está é a terceira vez que o governo do Pará adia o retorno das aulas presenciais na rede pública. Em agosto, o governador Helder Barbalho publicou um decreto que determinava o retorno das aulas no dia 1º de setembro. No dia seguinte, o governo informou que às aulas na rede pública seriam em outubro. A secretária Elieth Braga chegou a afirmar que o retorno seria em 5 de outubro, mas a data foi adiada.

O sindicato é contra o retorno

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) informou que mantém a posição contrária ao retorno das aulas presenciais no estado. Segundo o sindicato, as instituições não estão preparadas para receber os alunos em meio a pandemia.

Na última terça-feira (13), o Sintepp divulgou um levantamento que aponta que cerca de 30 escolas da rede municipal de Belém registraram casos de Covid-19 após o retorno das aulas presenciais. De acordo com o Sintepp, os casos da doença foram registrados principalmente em alunos, mas os professores seguem sem segurança sanitária. Profissionais contam que são obrigados a manter as aulas presenciais, mesmo com risco de serem infectados. (Fonte:G1)