Correio de Carajás

Agentes funerários escapam de tentativa de homicídio em Parauapebas

Cerca de sete disparos de arma de fogo foram efetuados contra o veículo, porém, os funcionários não estavam dentro / Foto: Divulgação

Dois agentes funerários se livraram da morte durante a madrugada deste domingo (11), quando por volta das 2 horas, um motociclista não identificado parou próximo do carro funerário e efetuou cerca de sete disparos de arma de fogo contra a janela do motorista, mas, por sorte, eles não estavam dentro do veículo no momento.

A tentativa de homicídio ocorreu em frente ao Hospital Geral de Parauapebas “Manoel Evaldo Benevides Alves”, quando os trabalhadores foram até lá buscar o corpo de um cliente que faleceu por morte natural. Enquanto eles estavam na fachada do HGP, o motociclista chegou para a execução, que possivelmente imaginou ter sido realizada, pois não era visível se havia alguém dentro do carro, uma vez que o vidro do para-brisa estava embaçado por conta da chuva que caía naquela noite e pela película escura nos vidros das portas.

Por telefone, um dos agentes funerários, que solicitou não ser identificado, conversou com a Reportagem do Portal Correio e informou não ter ideia de quem possa ter sido o criminoso, porém, o seu parceiro de trabalho afirma ter visto rapidamente. “Ele disse que era um rapaz magro, com uma camisa preta, e a arma de fogo devia ser uma calibre .380. Depois que ele (o motociclista) atirou, saiu virando na próxima rua”, relatou.

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O motivo da tentativa de homicídio também é desconhecido, pois segundo o agente, eles não possuem desavenças com ninguém na cidade. “Agora estamos com medo de trabalhar, pois nunca passamos por uma situação dessas”, conta.

Pela manhã, os agentes registraram Boletim de Ocorrência na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil e o caso deve ser investigado. O carro funerário foi levado de volta para a empresa, onde ficará no aguardo da perícia criminal. Enquanto isso, os funcionários tentam seguir com sua rotina, com a inquietação de que o criminoso ainda está por aí. (Zeus Bandeira e Ronaldo Modesto)