Está identificado como Pablo Romário Ferreira de Souza, o homem preso em Marabá acusado de roubo de cargas nas estradas que ligam as cidades de Santarém, Belterra, Rurópolis, Itaituba, Placas e Uruará. O roubo aconteceu em janeiro e, desde junho, uma operação da Polícia Civil começou a investigar outros roubos de cargas, que estavam se tornando constantes naquela região.
A 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Marabá, com a poio da Polícia Civil de Santarém, estava atrás de Pablo desde janeiro. Como o suspeito estava para a roça, a prisão teve um pouco mais de dificuldade. Através de técnicas modernas de investigação o paradeiro do alvo foi descoberto.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil neste domingo, a “Operação Carga Pesada” também resultou na possível localização de um mercado comercializando diversas bebidas alcoólicas que teriam sido roubadas.
Leia mais:Em interrogatório, o preso delatou o modo de operação do esquema criminoso. Foi levantado ainda que diversas pessoas fazem parte do esquema, e são oriundos de Santarém, Uruará e Placas; além de um suspeito que reside no Maranhão.
De posse do mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão, equipes da Polícia Civil se deslocaram até as localidades para os devidos cumprimentos, mas os alvos não foram localizados.
Mas, durante as diligências, foram encontrados e apreendidos diversos materiais suspeitos de serem fruto de um assalto ocorrido na BR-163. Cerca de 100 munições de diversos calibres e quantia em dinheiro também foram apreendidas. As investigações seguem e contam com apoio de agentes das superintendências de Itaituba e Santarém.
Segundo balanço divulgado pela Polícia Civil, em 2020, a Delegacia de Belterra registrou quatro roubos dessa envergadura, sendo subtraído neles uma carga de cigarro avaliada em R$ 500 mil; uma carga de cerveja que, por circunstâncias alheias, não foi subtraído o cofre do caminhão; carga de gêneros alimentícios e bebidas alcoólicas avaliadas em R$ 30 mil, entre outras.
Ainda segundo a Polícia, o modo operacional das quadrilhas sempre é o mesmo: aproveitam que a BR-163 não tem sinal de internet e nem de telefonia, e executam roubos de cargas valiosas. (Da Redação, com informações da Agência Pará)