Cinco pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (29) por crimes cibernéticos cometidos contra usuários do Banco do Estado do Pará (Banpará), na operação da Polícia Civil nomeada Phishing 2. Uma pessoa havia sido presa na primeira fase.
Os criminosos estavam roubando dinheiro das contas bancárias através de um falso website do banco, que solicitava dados bancários dos clientes. Através dessa armadilha, era feita a subtração dos valores.
Foram presos na operação Alex Vieira de Mesquita, conhecido como Toddy, Lais Mourão da Silva Araújo, Alésio Mariano da Silva, João de Deus, e Salmon Gonçalves da Silva.
Leia mais:A operação é uma alusão à forma como o grupo criminoso atuava, pois criava o website falso do Banpará e as vítimas eram enganadas colocando os próprios dados bancários. A partir destas informações, os criminosos utilizavam os dados para roubar o dinheiro das contas, funcionando como uma pescaria.
O delegado Breno Ruffeil, responsável pela operação, explica que ainda em 2019 a PC começou a investigar denúncias, registradas em Boletins de Ocorrência, de clientes do Banpará que alegavam terem valores roubados das contas bancárias.
“Com isso, fizemos um dossiê para investigar para onde o dinheiro estava sendo desviado e descobrimos que o destino eram algumas contas em Marabá. Portanto, viemos realizar as investigações a campo na cidade, onde identificamos alguns proprietários de contas, intimamos, ouvimos e deflagramos a primeira fase da operação, que resultou na prisão de uma pessoa”, explicou o delegado Breno.
Com isso, foram representados ao judiciário oito mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva. Após os pedidos serem deferidos foi deflagrada a segunda fase da operação nessa quarta-feira (29). Os mandados foram cumpridos e, além das seis pessoas presas, no total, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, como computadores, aparelhos celulares, entre outros.
“O inquérito está concluído. Foram identificados todos os envolvidos e, além das prisões, houve outras pessoas que foram indiciadas. O inquérito já foi remetido ao poder judiciário e todos os presos já estão à disposição da justiça”, concluiu o delegado. (Zeus Bandeira – Colaboração de Evangelista Rocha e Josseli Carvalho)