Desde que os primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19) foram confirmados no Pará, em março deste ano, as medidas adotadas no enfrentamento à doença têm o objetivo de evitar a propagação acelerada do vírus e assegurar o atendimento adequado a todos os pacientes.
Em grupos de maior fragilidade, como os idosos, o vírus pode ser mais agressivo. Isso acontece porque, à medida que uma pessoa envelhece, ela sofre alterações no sistema imunológico e a resposta do organismo às infecções se torna mais lenta.
Atualmente, o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), unidade gerenciada pela Pró-Saúde em Altamira, registra a marca de mais de 100 pacientes recuperados do vírus. Após a alta médica, eles continuam o tratamento em casa, cumprindo o isolamento domiciliar e sendo monitorados pela equipe do hospital.
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De acordo com o fisioterapeuta do HRPT, Sávio Nascimento, os pacientes atendidos na unidade possuem comprometimento de funções orgânicas, como diabetes, problemas renais e hepáticos. Ele explica que, quando essas pessoas são acometidas pela Covid-19, o vírus acaba acentuando esses problemas pré-existentes.
“Quando os pacientes recebem alta, eles sentem muitas alterações no seu dia a dia, e vão precisar de muita atenção nesse momento. Se eles forem realizar algum ato simples de rotina, como tomar banho ou uma ação doméstica, eles vão sentir dificuldade devido ao comprometimento que já existe e a sequela pulmonar ocasionada pela Covid. Então, é preciso voltar aos poucos a essas ações rotineiras”, explica o profissional.
Paciência é aliada na recuperação
Ainda segundo Sávio, a paciência é uma das aliadas na recuperação dos idosos e a família do usuário pode auxiliar o corpo médico ao prestar atenção nas ações desses pacientes em casa. “É preciso ter cuidado ao retornar às atividades, e, principalmente, ter mais cautela com esse paciente de alta. Eles vão ganhando autonomia aos poucos. Vale lembrar que esse idoso não pode voltar imediatamente a fazer suas atividades como era anteriormente à Covid”, esclarece.
Ajuda profissional
Sávio explica também que, dependendo do tipo de lesão, período de internação e comprometimento pulmonar, existem exercícios que podem auxiliar na recuperação do paciente. “O mais indicado para essa função é um profissional da saúde, como um fisioterapeuta. É ele quem avaliará as funções pulmonares e escolherá o exercício específico adequado para o caso de cada indivíduo”, finaliza o profissional.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade.
Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente, realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 24 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.