O preço da alimentação básica continua em alta no Pará, apontam pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (6) pelo Dieese Pará. No mês de junho, pelo terceiro mês consecutivo e em plena pandemia, alimentação básica dos paraenses voltou a ficar mais cara e fechou o primeiro semestre com reajuste acumulado de quase 10%.
Segundo o Dieese, no mês passado, a cesta básica dos paraenses custou R$ 453,87 e comprometeu na sua aquisição quase 47% do salário mínimo atual de R$ 1.045,00.
Entre os alimentos que contribuíram para esse aumento está o arroz, com reajuste de 5,63%; seguido do óleo de soja, com alta de 4,76%; feijão, com alta de 3,06%; açúcar, com alta de 1,42%; café, com alta de 0,60%; manteiga, com alta de 0,55%; carne bovina, com alta de 0,45% e do leite, com alta de 0,21%.
Leia mais:Com relação ao primeiro semestre, a pesquisa mostra alta acumulada de 9,60% contra uma inflação estimada para o mesmo período em torno 0,50%. A maioria dos produtos apresentou altas de preços, com destaque para o feijão, com reajuste acumulado de 53,37%; seguido do tomate, com alta de 38,74; arroz, com alta de 19,92%; farinha de mandioca, com alta de 19,14%; açúcar com alta de 15,21%; óleo de soja com alta de 12,82%; leite com alta de 10,62%; pão com alta de 3,98% e o café com alta de 1,21%.
Nos últimos 12 meses, (Junho de 2019 a Junho de 2020), o custo da alimentação básica dos paraenses em Belém apresentou alta acumulada de 11,33% contra uma inflação estimada para o mesmo período girando em torno de 2%. (Fonte:G1)