Volta dos restaurantes
Nesta segunda-feira (29/6), seguindo a permissão do último decreto da Prefeitura de Marabá, inúmeros restaurantes voltaram a ter o seu atendimento presencial. Lógico com as limitações e medidas preconizadas no mesmo documento. Para a grande maioria desses estabelecimentos, foi a volta ao trabalho, depois de 100 dias, uma vez que não estavam explorando o delivery. Também foi a oportunidade de retorno de equipes de cozinha e garçons, uma classe que estava bastante prejudicada. O desafio agora é cumprir todos os itens de segurança para evitar um revés.
Bares
Leia mais:De outro lado, a turma dos bares segue na sua luta pela aceitação do plano de reabertura que propuseram à prefeitura. Ao pé da letra, é o único setor que ainda não recebeu “ok”, visto que até o shopping e as academias foram autorizados. Em entrevista ontem via Facebook, o empresário Paulo Araújo Filho, dono de estabelecimento na orla, voltou a pedir que o Município reveja essa situação.
Nada, ainda
Segundo Paulo, há como explorar a atividade dos bares e manter um protocolo de higiene e cuidados. E que tudo isso está no documento que entregaram à prefeitura. Revelou que os empresários insistiram em entregar pessoalmente ao prefeito Tião Miranda, mas não conseguiram ser recebidos por ele.
Bagunçou geral
Se por um lado os empresários lutam para reabrir seus negócios e prometem compromisso com as medidas que venham a ser impostas, o cidadão marabaense segue cada dia mais displicente e destemido quanto ao novo coronavírus. No início da noite de domingo (28) eram centenas as pessoas passeando na orla e 70% delas – isso mesmo –, a imensa maioria, sem máscara, como se a pandemia já tivesse terminado. Grupos de amigos por todos os lados, muitos jovens e famílias, passeando, apertos de mão e abraços de sobra. Um absurdo total.
Cadê o crédito?
Entre 7 de abril e 2 de junho, cerca de 6,7 milhões de empresários tentaram obter crédito para manter pequenos negócios, mas apenas 1 milhão (15%) conseguiu os recursos, aponta levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No início da pandemia de covid-19, 30% dos pequenos empresários buscaram algum tipo de crédito, taxa que subiu para 39% ao final da análise, composta a partir de respostas fornecidas por 7.703 empresários de 26 estados e do Distrito Federal.
Negativado
A principal razão (19%) para que não tenham tido êxito junto aos bancos foi o CPF negativado, o que indica que uma pessoa está inadimplente. Ter “nome sujo” no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) ou no Serasa foi a justificativa apresentada por 11% das instituições financeiras ao negar crédito, mesma proporção relativa à falta de garantias ou avalistas. Ainda de acordo com o levantamento, os bancos públicos, como Caixa e Banco do Brasil, foram as instituições mais procuradas pelos empresários. A maioria (41%) dos participantes da sondagem afirmou ter dívidas em aberto e em atraso, enquanto 32% declararam não ter dívidas e 27% disseram estar com o pagamento de débitos em dia.