O que é patriotismo? Essa palavra bem frequente na boca de muitos políticos tem se tornado apenas isso: uma palavra. Mas ser patriota, amar a pátria é muito mais do que um discurso, é demonstrar zelo pelos seus concidadãos, especialmente em momentos de crise, como este em que vivemos agora.
Pensando nisso e agindo como verdadeira instituição patriota, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fez a doação de mil cestas básicas para atender 500 famílias que estão passando por dificuldades financeiras devido a esse período de pandemia da covid-19.
O recurso para a compra dos componentes das cestas básicas veio da Fundação Banco do Brasil, que aprovou projeto enviado pelo MAB, por meio de sua instituição jurídica, que é a Adevima – Associação de Desenvolvimento à Vida e ao Meio Ambiente –, para atender as regiões que têm como municípios polos Marabá, Altamira e Itaituba.
Leia mais:No caso de Marabá, a distribuição das mil cestas básicas ocorreu em duas etapas, maio e junho, atendendo moradores da periferia local e também de municípios vizinhos, como Itupiranga, Nova Ipixuna e uma comunidade rural que está acampada na Fazenda Landi, no município de São João do Araguaia.
À frente do MAB, Cristiano Medina explica que a doação das cestas é uma forma da instituição se solidarizar com as famílias que estão em dificuldade durante esse período de isolamento social. “Às vezes muitas delas perderam a renda, de modo que a cesta é uma forma de dar uma certa dignidade para essas famílias”, ressalta.
Medina também chama atenção para o fato de que as cestas básicas têm produtos cultivados por agricultores familiares. “O legal da cesta, em si, é que tem esse complemento; parte dela, tirando os produtos químicos, advém da agricultura familiar, como cheiro-verde, alface, banana, macaxeira, abóbora”, exemplifica Cristiano.
Por outro lado, Gilda de Freitas, da Adevima, explica as famílias beneficiadas pela doação das cestas foram escolhidas por meio de um cadastro prévio que é feito pela entidade, devido a outros projetos sociais que vêm sendo tocados pela Adevima. “A gente já mapeou e já tem um perfil dessas famílias que dependem de uma renda”, explica. (Chagas Filho)