Um funeral rápido, apenas com a família, como previsto das regras relacionadas a enterros na pandemia, marcou a despedida no final da tarde desta sexta-feira (26) de Agostinho Carvalho da Costa, aos 92 anos. Muito conhecido na Marabá Pioneira, pelos anos em que viveu no Bairro Santa Rosa, à beira rio, era uma figura muito querida na cidade e que deixa muitos amigos.
Ele trabalhou nos tempos áureos da borracha e também foi um hábil carpinteiro, muito solicitado na construção de embarcações e de casas em madeira na zona rural. A mulher da vida inteira foi Maria Soares de Souza, com quem teve quatro filhos. Era natural de Goiás, mas foi no Pará que estabeleceu quase toda a sua vida.
A saúde vinha debilitada desde que começou a tratar um problema na próstata. Dependia dos netos para algumas atividades do dia. Para piorar a situação, foi diagnosticado com covid-19, e internado há dois dias no Hospital Municipal e depois no Hospital de Campanha, este último onde faleceu na noite de quinta-feira.
Leia mais:“Homem simples foi pescador, soldado da borracha, carpinteiro, quando jovem era pessoa animada, meio namorador, casou-se com dona Maria, criou filhos e netos ali em frente à colônia Z-30, na Santa Rosa”, disse ontem um de seus netos, Josseli Carvalho Araújo, nosso colega aqui na equipe do CORREIO. (Da Redação)