Isso mesmo. Apesar da celeridade da obra, que tem empolgado os moradores de São Geraldo do Araguaia (PA) e Xambioá (TO), a futura ponte sobre o Rio Araguaia, na BR-153, ligando os dois estados, só ficará pronta em setembro de 2022. A revelação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ao divulgar esta semana sobre o bom andamento da obra. A construção teve início pelo lado tocantinense, onde já estão sendo concretados alguns pilares do acesso.
A ponte está orçada em aproximadamente R$ 157 milhões e vai conferir ligação ao ponto onde hoje, mesmo com a travessia de balsa, é um dos principais acessos de entrada e saída no Pará, principalmente de mercadorias vindas do sul e sudeste do País.
Leia mais:Atualmente, o Dnit já está com 50% do projeto do empreendimento aprovado – uma parte da infraestrutura e da mesoestrutura da ponte.
Sobre a execução dos serviços em si, as equipes do DNIT concluíram o canteiro da obra e, da parte aprovada de projeto, executaram 44 estacas de um total de 702, três de 88 blocos e dois dos 44 pilares.
A previsão é de que na segunda quinzena de julho, a Autarquia inicie o serviço nos pilares que vão ser feitos dentro do rio Araguaia.
Demanda antiga da população dos dois estados, o empreendimento da BR-153 PA/TO contará com 1.720 metros de extensão e será a maior ponte do estado do Tocantins.
Atualmente, todos os veículos que trafegam pela BR-153 e precisam atravessar de uma margem à outra do rio Araguaia, só podem fazê-lo por meio de balsa, o que representa fator de insegurança para os usuários da rodovia e para a população local.
“A BR-153/PA/TO é um importante eixo de ligação entre as Regiões Norte e Sul do Brasil, por permitir a integração multimodal entre a ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Tocantins-Araguaia. A construção da ponte vai impulsionar o desenvolvimento econômico local, pois facilitará o tráfego de veículos e caminhões, melhorando o escoamento da produção de bens e diminuindo os custos no transporte de cargas”, diz o Dnit. A obra teve início em abril de 2020. (Da Redação Correio de Carajás / Informações: Josseli Carvalho)