Correio de Carajás

Shopping centers e igrejas reabrirão, mas só em duas regiões do Pará

Por volta das 11 horas desta sexta-feira, dia 29, o governo do Pará anunciou que pretende autorizar a reabertura de várias áreas da economia do Estado. Entre os quais shopping centers e igrejas. Todavia, cautela, porque isso só vale para duas regiões do Pará, e Marabá, Parauapebas e outros municípios de Carajás não estão na lista.

A reabertura dos segmentos será feita por meio do Programa “Retoma Pará”, que segundo o governo é pautado na ciência, normas técnicas e critérios de saúde. O governo reconhece que o percentual de contaminação ainda é bastante significativo, mas os gráficos mostrariam a redução do quadro da pandemia. Todavia, o programa deverá levar em consideração as peculiaridades de cada região do Estado, que vive um estágio diferente das demais em relação à curva de contaminação.

Com exceção das regiões Araguaia, Marajó e Baixo Tocantins, que estão avaliadas com risco médico de contaminação por coronavírus, as outras seis, incluindo a de Carajás, são classificadas com “risco alto” de transmissão e baixa capacidade do sistema de saúde. Por isso, por enquanto, estão fora do protocolo de reabertura na próxima segunda-feira, dia 1º de junho.

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As duas regiões do Estado aptas a retomar as atividades gradativamente são a Região Metropolitana de Belém/Marajó Oriental/Baixo Tocantins e Araguaia, que apresentaram risco médio, levando em consideração os municípios paraenses com taxa de transmissão média e média capacidade de resposta do sistema de saúde.

O critério de bandeiramento, segundo o Estado, está pautado na ciência e na capacidade do sistema de saúde para proteger a população.

De acordo com o ranking dos setores para a reabertura gradativa nas regiões liberadas estão comércio de rua, shopping center, salão de beleza, igreja, indústria, construção civil, concessionárias e escritórios.

Para trabalhadores e empresas, foram desenvolvidos procedimentos operacionais padrão, visando assegurar a proteção à saúde no local de trabalho. Dentre eles estão utilização de máscaras, estímulo ao trabalho remoto, afastamento de trabalhadores do grupo de risco, adiamento de viagens a negócios, limite de entrada de visitantes, abertura de janelas e desligamento do ar condicionado, quando possível, além de implementação do distanciamento físico e ações de higiene.