Os trabalhos da ação preventiva de saúde realizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), chegaram, nesta terça-feira (26), aos Presídios Estaduais Metropolitanos I, II e III (PEM I, II e III), localizados Complexo Penitenciário de Marituba, e na Central de Triagem Metropolitana III (CTM III), ambos na Região Metropolitana de Belém. A ação, executada pelo Gabinete e Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB) da Seap, busca avaliar, acompanhar e cuidar da saúde de todos os custodiados em unidades prisionais do Estado, intensificando o combate à Covid-19.
Os internos passam por uma triagem, na qual é verificada a oxigenação, a temperatura e os demais sinais vitais dos custodiados. Também são feitos testes rápidos e medicamentos são fornecidos, a partir da avaliação médica e de acordo com as orientações da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Nas unidades em que ainda não foi concluída a campanha de vacinação contra a gripe, estão sendo aplicadas as vacinas restantes para garantir a imunização de todos.
A equipe responsável pela ação é composta por médicos e enfermeiros destas unidades e de demais casas penais, além de psicólogos, assistentes sociais e integrantes da DRS. Os internos que, por indicação médica, precisem de reforço nutricional, têm o cardápio ajustado e são acompanhados por nutricionistas.
Leia mais:A ação também inclui o monitoramento de outras doenças como tuberculose, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), hipertensão, diabetes e doenças coronárias, bem como processos gripais decorrentes de outras síndromes.
Assistentes sociais também fazem levantamento quanto à documentação dos internos, para assegurar a emissão de Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Cartão SUS. Os prontuários de saúde dos custodiados também são avaliados e, quando necessário, atualizados.
Retomada nesta segunda-feira (25), a ação segue em andamento no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, e ainda vai atender, até a próxima sexta-feira (29), todos os internos do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC). Após isso, os trabalhos de prevenção seguirão em funcionamento em outras unidades prisionais, para avaliar e atender toda a população carcerária do Estado. (Agência Pará)