Nesta segunda-feira (25), primeiro dia após o fim do lockdown, o Pará caiu no ranking nacional de isolamento social, ficando em 12º lugar com 43,53% dos paraenses em suas casas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
A única cidade paraense que alcançou o índice de isolamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi Chaves, no Marajó, com 72,5% de isolamento. Os outros dois municípios com mais pessoas em suas casas foram Cachoeira do Piriá (62,4%) e Anajás (60,4%). Por outro lado, os municípios que mais desobedeceram a recomendação de ficar em casa foram Sapucaia (25,6%), Nova Ipixuna (29,4) e Palestina do Pará (31,6%).
De acordo com a Segup, o índice registrado nesta segunda-feira é preocupante. “A população precisa compreender que o fim do decreto não significa o fim do isolamento social, é preciso manter o isolamento para que não haja um novo pico de contaminação do coronavírus, disseminação pros interiores, e precisemos retornar com medidas mais restritivas”, disse o secretário de segurança, Ualame Machado.
Leia mais:Em Cametá, o índice de isolamento registrado foi de 46,1% e em Abaetetuba de 49,3%. Os dois municípios mantiveram o lockdown por decreto municipal.
Na capital paraense, o índice de isolamento foi de 45,2%. Os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram Batista Campos (58,4%), Val-de-Cans (57,4%) e Mangueirão (57,3%). As piores taxas de Belém e distritos foram registradas no Curió-Utinga (12%), Aeroporto (25,6%) e Carananduba (27,3%).
Em Ananinduea, os bairros com as melhores taxas de isolamento foram Distrito Industrial (55%), Júlia Seffer (53%) e Cidade Nova VI (51,1%). Já as piores taxas foram registras em Águas Brancas e Aurá, com 34,3% e em Águas Lindas, com 36,7%.
O índice registrado nesta segunda-feira no Pará é cerca de 12% menor se comparado com o último dia de lockdown, em que 55,22% da população ficou em suas casas. No primeiro dia sem lockdown, aglomerações foram registradas em Belém e interiores do Pará. (Fonte:G1)