O tratorista Antônio Pereira e sua esposa Celizane Lopes foram alvos de um atirador no final da tarde de domingo (3), no Bairro Brasília, periferia da cidade de Altamira, na região Oeste paraense. A Divisão de Homicídios investiga o caso. Até o momento os atores dos crimes não foram identificados.
Antônio Pereira, conhecido por “Sorriso”, estava na porta da casa dele, localizada na Rua Horácio Boanerges, na companhia de um amigo quando dois homens ainda não identificados chegaram ao local em uma moto. Segundo uma testemunha, o garupa desceu do veículo e sacou uma arma de fogo, apontou para o dono do imóvel e desferiu cerca de três disparos.
A vítima caiu ferida na calçada do imóvel. Nesse interim, a mulher de Antônio que estava na cozinha da casa correu para a porta da rua na tentativa de saber o que estaria acontecendo, e foi quando o atirador a viu chegar na sala do imóvel e desferiu um tiro à queima-roupa. Ela não resistiu ao ferimento provocado pelo disparto de arma de fogo.
Leia mais:Uma equipe do IML foi ao local para remover o corpo. “Inicialmente constatamos que apenas um ferimento proveniente de arma de fogo atingiu o braço esquerdo e transfixou o coração, o que teria causada a morte”, disse um dos peritos.
“Sorriso” foi socorrido por uma equipe dos Bombeiros, que o conduziu ao Hospital Regional da Transamazônica. Ele continua internado. Na casa estavam ainda uma adolescente e duas crianças, filhas das vítimas testemunharam os pais feridos.
O caso é investigado pelo delegado Davi Flávio, da Divisão de Homicídios de Altamira. Ele esteve na cena dos crimes e não quis cometer sobre o caso. “Estamos buscando imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os responsáveis pelos crimes”, se reservou delegado, sem mencionar qual a linha de investigação a ser adotada pela Polícia Civil. A mulher deixou órfãos três filhas, sendo uma adolescente e duas crianças. (Antonio Barroso/freelancer)
ENTRE ASPAS
“Estamos buscando imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os responsáveis pelos crimes”, diz o delegado Davi Flávio, Polícia Civil.