Com apenas quatro dias de greve, os caminhoneiros impactaram em grandes proporções o dia a dia de todo o país. Na região sudeste do Pará, os combustíveis, por exemplo, começam a secar nas bombas dos postos e os preços já apresentam aumentos. Nos supermercados também é possível constatar ausência de produtos.
A motivação para o protesto – a alta desenfreada do preço dos combustíveis – está garantindo apoio de grande parte da população à classe e começa a mobilizar outros setores. Em Marabá, por exemplo, são dois pontos de bloqueio: um na Rodovia Transamazônica (BR-230), na saída para Itupiranga, e outro na Rodovia BR-155, à altura do Distrito Industrial.
Este último foi iniciado na tarde de ontem, quarta-feira (23). Hoje, quinta (24), muitos mototaxistas de Marabá se uniram aos caminhoneiros e enfileiraram suas motocicletas às margens da rodovia. A classe está recebendo apoio, ainda, de comerciantes e pecuaristas, que diariamente vão ao local entregar água e mantimentos: não está faltando carne para o churrasco dos manifestantes.
Leia mais:Os motoristas ganham parte da simpatia, ainda, pelo modo como conduzem a manifestação, fazendo bloqueio seletivo e impedindo a passagem apenas de outros caminhões, com a intenção de forçar o desabastecimento das cidades como forma de pressão ao Governo Federal. Outros veículos estão com passagem livre, tendo garantido o tal ‘direito de ir e vir’, tecla na qual batem incansavelmente aqueles que sempre se colocam contra atos de protesto em vias públicas.
Jaime Caetano de Paula está parado na Rodovia BR-222 e observa que o descontentamento com a situação econômica do país está unindo diferentes classes. “Decidimos que deveria ter a greve aqui também e a população está nos ajudando. Os mototaxistas, por exemplo, aderiram e estamos juntos. A importância é pela economia do nosso país”, afirma, pedindo apoio de outros setores. “Estamos pedindo que a população se una o quanto antes porque se continuar como está, isso vai explodir no lombo do povo. Agora é a hora de resolver esse caos”.
Euzébio Pereira tem a mesma visão e diz que o movimento terá continuidade até ser apresentada uma solução. “Graças a Deus a população está se conscientizando e apoiando em geral. Com certeza vamos colocar um ponto final nessa história. De alguma forma estão nos apoiando, os agricultores, pecuaristas e comerciantes estão nos apoiando”.
O empresário Arthur Silva é uma das pessoas que está mobilizando ajuda aos manifestantes. Conforme ele, o contato frequente que mantém com os trabalhadores o sensibilizou a atuar na causa. “A gente vê a dificuldade que a maioria passa, principalmente em relação à questão do combustível. Não dá mais para aturar porque você (motorista) paga grande parte do dinheiro que recebe somente em combustível, fora outros gastos com alimentação e manutenção do veículo”.
Conforme ele, nos primeiros dias, esse movimento ainda era tímido, mas agora virou pauta nacional. “Estamos vendo que está tomando uma proporção muito grande. Realmente o Brasil está parando e a gente tem que entender que nesse momento, que vigemos agora, não é mais uma questão de direita e esquerda, quem está certo e quem está errado. Temos que tomar uma providência porque independente do viés político de cada um moramos no mesmo país e sofremos do mesmo jeito”.
O empresário acredita que o momento pode ser crucial para que ocorram mudanças. “Está na hora de deixar essa discussão e a mesquinharia de lado e focarmos no problema real, chega de engolir sapo e de os políticos colocarem cada vez mais impostos para a gente pagar. Eles precisam ver que o país não depende deles, ao contrário, eles que dependem da gente. Estou apoiando e acho que todas as pessoas deveriam se conscientizar de que precisamos tomar uma providência”, comentou. (Luciana Marschall com informações de Nathália Viegas)
Com apenas quatro dias de greve, os caminhoneiros impactaram em grandes proporções o dia a dia de todo o país. Na região sudeste do Pará, os combustíveis, por exemplo, começam a secar nas bombas dos postos e os preços já apresentam aumentos. Nos supermercados também é possível constatar ausência de produtos.
A motivação para o protesto – a alta desenfreada do preço dos combustíveis – está garantindo apoio de grande parte da população à classe e começa a mobilizar outros setores. Em Marabá, por exemplo, são dois pontos de bloqueio: um na Rodovia Transamazônica (BR-230), na saída para Itupiranga, e outro na Rodovia BR-155, à altura do Distrito Industrial.
Este último foi iniciado na tarde de ontem, quarta-feira (23). Hoje, quinta (24), muitos mototaxistas de Marabá se uniram aos caminhoneiros e enfileiraram suas motocicletas às margens da rodovia. A classe está recebendo apoio, ainda, de comerciantes e pecuaristas, que diariamente vão ao local entregar água e mantimentos: não está faltando carne para o churrasco dos manifestantes.
Os motoristas ganham parte da simpatia, ainda, pelo modo como conduzem a manifestação, fazendo bloqueio seletivo e impedindo a passagem apenas de outros caminhões, com a intenção de forçar o desabastecimento das cidades como forma de pressão ao Governo Federal. Outros veículos estão com passagem livre, tendo garantido o tal ‘direito de ir e vir’, tecla na qual batem incansavelmente aqueles que sempre se colocam contra atos de protesto em vias públicas.
Jaime Caetano de Paula está parado na Rodovia BR-222 e observa que o descontentamento com a situação econômica do país está unindo diferentes classes. “Decidimos que deveria ter a greve aqui também e a população está nos ajudando. Os mototaxistas, por exemplo, aderiram e estamos juntos. A importância é pela economia do nosso país”, afirma, pedindo apoio de outros setores. “Estamos pedindo que a população se una o quanto antes porque se continuar como está, isso vai explodir no lombo do povo. Agora é a hora de resolver esse caos”.
Euzébio Pereira tem a mesma visão e diz que o movimento terá continuidade até ser apresentada uma solução. “Graças a Deus a população está se conscientizando e apoiando em geral. Com certeza vamos colocar um ponto final nessa história. De alguma forma estão nos apoiando, os agricultores, pecuaristas e comerciantes estão nos apoiando”.
O empresário Arthur Silva é uma das pessoas que está mobilizando ajuda aos manifestantes. Conforme ele, o contato frequente que mantém com os trabalhadores o sensibilizou a atuar na causa. “A gente vê a dificuldade que a maioria passa, principalmente em relação à questão do combustível. Não dá mais para aturar porque você (motorista) paga grande parte do dinheiro que recebe somente em combustível, fora outros gastos com alimentação e manutenção do veículo”.
Conforme ele, nos primeiros dias, esse movimento ainda era tímido, mas agora virou pauta nacional. “Estamos vendo que está tomando uma proporção muito grande. Realmente o Brasil está parando e a gente tem que entender que nesse momento, que vigemos agora, não é mais uma questão de direita e esquerda, quem está certo e quem está errado. Temos que tomar uma providência porque independente do viés político de cada um moramos no mesmo país e sofremos do mesmo jeito”.
O empresário acredita que o momento pode ser crucial para que ocorram mudanças. “Está na hora de deixar essa discussão e a mesquinharia de lado e focarmos no problema real, chega de engolir sapo e de os políticos colocarem cada vez mais impostos para a gente pagar. Eles precisam ver que o país não depende deles, ao contrário, eles que dependem da gente. Estou apoiando e acho que todas as pessoas deveriam se conscientizar de que precisamos tomar uma providência”, comentou. (Luciana Marschall com informações de Nathália Viegas)