Na força tarefa contra o coronavírus, a Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) tem trabalhado 24 horas, com um efetivo de 20 agentes durante o dia e outros 20, à noite, em cinco viaturas. Da mesma forma, os agentes municipais de Trânsito de Transporte Urbano (DMTT).
O município realiza ações desde o dia 23 de março, quando o prefeito Darci Lermen decretou estado de calamidade pública em Parauapebas por conta da pandemia. Nas ações visando combater o avanço da doença no município, que já tem quatro casos confirmados de Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com o apoio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), tem atuado nas fiscalizações para o cumprimento das medidas preventivas contra o coronavírus.
Parauapebas conta com duas barreiras sanitárias, uma na PA-160, em direção a Canaã dos Carajás, próximo ao entroncamento da VS-10; e a outra na PA-275, sentido Curionópolis, em frente à via de acesso à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Nas barreiras, os efetivo da GMP dão apoio aos agentes do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), além de orientar os cidadãos sobre os procedimentos no combate ao Covid-19. “Nas fiscalizações, a Guarda faz também a segurança das equipes da Vigilância Sanitária e verifica se os estabelecimentos estão seguindo os procedimentos instituídos pelo decreto municipal”, explica o comandante da corporação, Magno da Silva.
Leia mais:Por sua vez, o DMTT vem atuando na fiscalização do trânsito, dando segurança viária para as equipes. “Fazemos a abordagem dos condutores para os agentes de saúde fazerem a triagem para saber como as pessoas estão com relação aos sintomas do Covid-19. Estamos atuando 24 horas com o apoio da Guarda Municipal, com 24 agentes de trânsito no plantão e agentes convocados. Com relação a isso, o DMTT está dando suporte à questão do decreto de calamidade para garantir a saúde de nossa população”, diz o diretor do DMTT, Raphael Pinheiro.
De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária, Marco Aurélio Lopes, a função das barreiras não é impedir o acesso das pessoas no município. “Todas as pessoas podem entrar na cidade. A barreira não é para barrar ninguém na entrada. É para orientação e verificação de onde está vindo, se tem sintomas ou não, e direcionamento para casas de saúde de pessoas que apresentarem algum sintoma para coronavírus”, explica o coordenador.
Ele observa que quando o condutor, ao ser parado na barreira, estiver só com coriza, a orientação é para ficar em casa. Se estiver com coriza e febre, a pessoa fica em casa e em alerta, sendo monitorado pela equipe de saúde. Mas, caso tenha coriza, febre e tosse, é orientado a ir para um posto de saúde.
“E se a pessoa estiver com coriza, febre, tosse e falta de ar, aí ela é direcionada para o serviço de urgência – Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Unidade Básica de Saúde (UBS). Lá, a equipe de saúde verifica a situação, se há necessidade de fazer o exame”, esclarece Marco Aurélio.
Além disso, também é observado de onde a pessoa está vindo, se de uma região endêmica como, por exemplo, São Paulo ou Rio de Janeiro. Em casos assim, os agentes da vigilância analisam a situação do viajante e a cidade de partida.
“Se a pessoa tem todos os sintomas e é de uma área endêmica, ela vai ser direcionada para a UPA ou UBS, seguindo no próprio veículo. A Guarda Municipal juntamente com um agente fiscalizador da saúde vai acompanhando. Chegando à UPA, o agente de saúde informa sobre o paciente e a equipe da UPA toma todas as providências para que a pessoa entre pelo local correto para não ter contato com os demais pacientes que estejam lá, e a partir daí fica em monitoramento”, explica o coordenador. (Tina Santos – Com informações da Ascom PMP)