Recentemente a mídia apresentou uma nova técnica de autodestruição, no denominado clube da baleia azul. No qual os candidatos devem expor a vida em esportes radicais ou situações perigosíssimas, a fim de demonstrarem força e valor, culminando no suicídio. Se, por acaso, na experiência tormentosa há um momento de lucidez e o indivíduo resolve parar, é ameaçado pela quadrilha de ter a vida exterminada ou algum membro da sua família pagará pela sua desistência.
Nós, pais e mães, estamos demasiadamente distraídos e buscando culpados o tempo todo. Na verdade, tudo isso é consequência do comportamento omisso dos pais. Pais sem vida, sem tempo, sem ação, sem autoridade, sem carinho com os filhos. É preciso saber que ninguém substitui você na vida dos seus filhos. Quando FALTA você (pai e ou mãe), seu filho buscará preencher sua ausência com qualquer bicho de sete cabeças ou sem cabeça alguma.
Nós adultos deixamos brechas habitualmente que empurram nossos filhos para o mundo virtual. É uma geração que não sai do celular, do computador, da internet, do isolamento. Falta o carinho dos pais, o abraço acolhedor. Procure os adolescentes, converse e os traga para perto de si. As nossas crianças, as nossas famílias não merecem acreditar que a morte vale a pena, que o suicídio é bom ou que a mutilação é necessária.
Leia mais:Para entendermos o processo de construção e maturação da mente humana é necessário se adquirir experiencias de vida, se compreender o processo de desenvolvimento humano. O que normalmente não se consegue de forma repentina. Por este motivo nossos jovens têm de ser observados de perto pelos pais e ao menor comportamento inadequado pode ser o indício de um transtorno em que a criança às vezes se torna refém.
O desenvolvimento psicológico da criança é o processo de construção da identidade humana que resulta da interação dinâmica entre as influencias biológicas (próprias da espécie e individuais), história de vida e contextos cultural e social do indivíduo. O exame físico geral e neurológico, a avaliação sensorial e a avaliação das aquisições da criança compõem o tripé da avaliação do seu desenvolvimento.
As fases do desenvolvimento humano, que contribui para o desenvolvimento da personalidade, podem ser divididas e resumidas assim: Pré-natal: a criança ainda está no útero, e as principais funções e órgãos estão sendo formados. Até os 4 a 5 meses: quando a criança está aprendendo sobre o seu corpo e o meio externo. Até os 2 anos: já começa a aprender a falar, e desenvolve sua capacidade de comunicação verbal. Até os 4 anos: a criança começa a perceber a diferença entre os sexos femininos e masculino.
Aos 8 anos: quando a criança inicia um processo de internalização da moral. Ela já sabe o que é certo e errado, independente do que os pais ensinam, ou seja, ela começa a perceber isso por si mesma e tomar decisões a partir dessas descobertas. 12 anos: início da adolescência, que dura até os 19 anos. Em alguns casos pode durar até os 21 anos, e em outros, como nas pessoas afetadas pela síndrome de Peter Pan, pode durar a vida toda. Depois disso, em geral, entramos na fase adulta.
A avaliação do desenvolvimento e da formação da personalidade deve ser um processo individualizado, dinâmico e compartilhado com a criança e sua família. Deve se considerar o contexto familiar e social no qual a criança se insere, bem como informações relacionadas ao momento da família em que a criança foi gerada, planejamento ou não da gestação, mudanças ocorridas nas relações familiares após o nascimento da criança, cuidados e rotina de vida. O tema prossegue na próxima edição de terça-feira.
Recentemente a mídia apresentou uma nova técnica de autodestruição, no denominado clube da baleia azul. No qual os candidatos devem expor a vida em esportes radicais ou situações perigosíssimas, a fim de demonstrarem força e valor, culminando no suicídio. Se, por acaso, na experiência tormentosa há um momento de lucidez e o indivíduo resolve parar, é ameaçado pela quadrilha de ter a vida exterminada ou algum membro da sua família pagará pela sua desistência.
Nós, pais e mães, estamos demasiadamente distraídos e buscando culpados o tempo todo. Na verdade, tudo isso é consequência do comportamento omisso dos pais. Pais sem vida, sem tempo, sem ação, sem autoridade, sem carinho com os filhos. É preciso saber que ninguém substitui você na vida dos seus filhos. Quando FALTA você (pai e ou mãe), seu filho buscará preencher sua ausência com qualquer bicho de sete cabeças ou sem cabeça alguma.
Nós adultos deixamos brechas habitualmente que empurram nossos filhos para o mundo virtual. É uma geração que não sai do celular, do computador, da internet, do isolamento. Falta o carinho dos pais, o abraço acolhedor. Procure os adolescentes, converse e os traga para perto de si. As nossas crianças, as nossas famílias não merecem acreditar que a morte vale a pena, que o suicídio é bom ou que a mutilação é necessária.
Para entendermos o processo de construção e maturação da mente humana é necessário se adquirir experiencias de vida, se compreender o processo de desenvolvimento humano. O que normalmente não se consegue de forma repentina. Por este motivo nossos jovens têm de ser observados de perto pelos pais e ao menor comportamento inadequado pode ser o indício de um transtorno em que a criança às vezes se torna refém.
O desenvolvimento psicológico da criança é o processo de construção da identidade humana que resulta da interação dinâmica entre as influencias biológicas (próprias da espécie e individuais), história de vida e contextos cultural e social do indivíduo. O exame físico geral e neurológico, a avaliação sensorial e a avaliação das aquisições da criança compõem o tripé da avaliação do seu desenvolvimento.
As fases do desenvolvimento humano, que contribui para o desenvolvimento da personalidade, podem ser divididas e resumidas assim: Pré-natal: a criança ainda está no útero, e as principais funções e órgãos estão sendo formados. Até os 4 a 5 meses: quando a criança está aprendendo sobre o seu corpo e o meio externo. Até os 2 anos: já começa a aprender a falar, e desenvolve sua capacidade de comunicação verbal. Até os 4 anos: a criança começa a perceber a diferença entre os sexos femininos e masculino.
Aos 8 anos: quando a criança inicia um processo de internalização da moral. Ela já sabe o que é certo e errado, independente do que os pais ensinam, ou seja, ela começa a perceber isso por si mesma e tomar decisões a partir dessas descobertas. 12 anos: início da adolescência, que dura até os 19 anos. Em alguns casos pode durar até os 21 anos, e em outros, como nas pessoas afetadas pela síndrome de Peter Pan, pode durar a vida toda. Depois disso, em geral, entramos na fase adulta.
A avaliação do desenvolvimento e da formação da personalidade deve ser um processo individualizado, dinâmico e compartilhado com a criança e sua família. Deve se considerar o contexto familiar e social no qual a criança se insere, bem como informações relacionadas ao momento da família em que a criança foi gerada, planejamento ou não da gestação, mudanças ocorridas nas relações familiares após o nascimento da criança, cuidados e rotina de vida. O tema prossegue na próxima edição de terça-feira.