O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), Euler dos Santos, e o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip), Rodrigo Zanrosso, protocolaram na tarde da quarta-feira (25) pedido para que o prefeito Darci Lermen reveja o decreto 326/2020, com medidas para conter a Covid-19, e reabra o comércio local.
O texto do documento afirma que a “classe empresarial apoia o decreto municipal em vigor desde o dia 23 de março”, mas também alega que a economia da cidade já sente os impactos e pontua que o momento é de buscar soluções em conjunto.
“Não podemos fechar os olhos e nos calar para o fato de que o fechamento do comércio, indústria e serviços irão trazer sérios transtornos para toda a população, sendo justificável a preocupação que temos com os prejuízos, com as falências que assistiremos nos próximos meses nas empresas do nosso município e consequente aumento do desemprego”, destaca o comunicado.
Leia mais:A Acip e a CDL pedem que o governo municipal também esteja do lado do setor que gera emprego e renda e defendem que as empresas não poderão “arcar sozinhas com os custos de uma crise que não foi causada por nós ou a sociedade”.
A classe pede que seja modificado o Artigo 7°, letra E, do Decreto 326/2020, que trata da restrição à atuação dos estabelecimentos que não considerados essenciais, para que seja ampliada a lista de exceções.
Outro ponto, listado no documento, é a abordagem da Guarda Municipal aos empresários seja melhorada e que o comércio possa receber a visita de agentes de saúde para orientação acerca da melhor maneira de atender o público: “dessa maneira não precisar fechar as empresas”, diz o documento.
As entidades também querem que representantes delas sejam incluídos no comitê da crise. Por fim, sugerem o isolamento vertical – apenas idosos, pessoas com comorbidades preexistentes e indivíduos infectados ou com sintomas causados pelo novo coronavírus fora das atividades de suas comunidades- e não o horizontal, que é o modelo atualmente adotado.
O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura para questionar o posicionamento do prefeito sobre as reivindicações, mas até o momento não houve retorno. (Theíza Cristhine)