Nesta segunda-feira (19), durante reunião com o governador em exercício, Zequinha Marinho, e com representantes de federações e associações de trabalhadores rurais e artistas sobre o andamento das investigações das dez mortes ocorridas na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, no mês passado, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará, confirmou que “a apuração vem obedecendo o rigor necessário”.
“É preciso identificar efetivamente quais os responsáveis por aquela aberração, mas é preciso preservamos as nossas polícias militar e civil, que são instituições inestimáveis e precisam ser preservadas, para que a população continue confiando nelas”, avaliou o deputado, ao comentar que confia no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo delegado geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino. “Confio muito no delegado Firmino e até aqui não tenho nada que me conduza a desconfiar da seriedade do trabalho dele”.
Também participaram da reunião o secretário de Segurança Pública do Pará, Jeannot Jansen, e gestores dos demais órgãos vinculados ao sistema, como a Polícia Militar e o Instituto de Perícias Científicas “Renato Chaves”. O titular da Segup lembrou que há dois inquéritos instaurados – um pela Polícia Militar e outro pela Civil. “Os inquéritos tem o objetivo de elucidar como as mortes ocorreram de fato, com precisão, imparcialidade e celeridade, mas sem precipitação”, reiterou Jeannot Jansen.
Leia mais:O governador em exercício, Zequinha Marinho, lembrou que as medidas aplicáveis ao caso estão sendo tomadas desde o princípio, mas que é necessário ter cautela até que as investigações sejam finalizadas. “O Estado está efetivamente empenhado na apuração rigorosa de tudo isso, como determinou o governador Simão Jatene desde o primeiro momento. E a sociedade pode confiar porque isso está sendo feito com a maior seriedade, rigor e transparência possível”, disse.
Zequinha Marinho também informou que sete pessoas – entre testemunhas oculares e familiares – já foram inseridas no programa de Proteção à Testemunha, e que os demais envolvidos ainda podem solicitar a mesma medida. “Nós nos manteremos a disposição dessas pessoas, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, assim como vem fazendo a Segup desde o começo das investigações, para que compareçam e requeiram aquilo que lhes é de direito”, disse.
Atualização – A Polícia Civil prossegue com o trabalho de investigação e desde o episódio, ocorrido no dia 24 de maio do mês passado, já foram ouvidas cerca de 50 pessoas, entre policiais, testemunhas e outras ligadas indiretamente ao fato ocorrido na fazenda Santa Lúcia. A Polícia Civil recebeu os laudos periciais na última semana, exceto o de balística, que deverá ser concluído até o final de julho, ou mais tardar o início de agosto.
A Polícia Civil já solicitou ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, a reconstituição da operação que fez dez pessoas vítimas fatais – nove homens e uma mulher. Contudo, a área foi reocupada por pessoas ligadas aos invasores que estavam acampados na propriedade rural, o que impossibilita, no momento, a reprodução simulada dos fatos.
Participaram da reunião desta segunda-feira (19), em Belém, a coordenadora estadual e o coordenador geral da Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Pará (FETRAF/PA), Viviane de Oliveira e Marcos Rochinski; o coordenador estadual da Comissão Pastoral da Terra, José Batista Afonso; a vice-presidente nacional da Central Única de Trabalhadores (CUT), Helena Foro; o presidente nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides dos Santos; da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Pará (Fetagri), Ângela Conceição de Jesus; a coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ayla Dias Ferreira; José Neto, da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-Pará); Juliana Oliveira, da Defensoria Pública; Juliana Fontelles, do Instituto Paulo Fontelles, e os artistas Osmar Prado, Dira Paes e Ricardo Resende Figuera.
(Dani Filgueiras/Agência Pará)
Nesta segunda-feira (19), durante reunião com o governador em exercício, Zequinha Marinho, e com representantes de federações e associações de trabalhadores rurais e artistas sobre o andamento das investigações das dez mortes ocorridas na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, no mês passado, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará, confirmou que “a apuração vem obedecendo o rigor necessário”.
“É preciso identificar efetivamente quais os responsáveis por aquela aberração, mas é preciso preservamos as nossas polícias militar e civil, que são instituições inestimáveis e precisam ser preservadas, para que a população continue confiando nelas”, avaliou o deputado, ao comentar que confia no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo delegado geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino. “Confio muito no delegado Firmino e até aqui não tenho nada que me conduza a desconfiar da seriedade do trabalho dele”.
Também participaram da reunião o secretário de Segurança Pública do Pará, Jeannot Jansen, e gestores dos demais órgãos vinculados ao sistema, como a Polícia Militar e o Instituto de Perícias Científicas “Renato Chaves”. O titular da Segup lembrou que há dois inquéritos instaurados – um pela Polícia Militar e outro pela Civil. “Os inquéritos tem o objetivo de elucidar como as mortes ocorreram de fato, com precisão, imparcialidade e celeridade, mas sem precipitação”, reiterou Jeannot Jansen.
O governador em exercício, Zequinha Marinho, lembrou que as medidas aplicáveis ao caso estão sendo tomadas desde o princípio, mas que é necessário ter cautela até que as investigações sejam finalizadas. “O Estado está efetivamente empenhado na apuração rigorosa de tudo isso, como determinou o governador Simão Jatene desde o primeiro momento. E a sociedade pode confiar porque isso está sendo feito com a maior seriedade, rigor e transparência possível”, disse.
Zequinha Marinho também informou que sete pessoas – entre testemunhas oculares e familiares – já foram inseridas no programa de Proteção à Testemunha, e que os demais envolvidos ainda podem solicitar a mesma medida. “Nós nos manteremos a disposição dessas pessoas, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, assim como vem fazendo a Segup desde o começo das investigações, para que compareçam e requeiram aquilo que lhes é de direito”, disse.
Atualização – A Polícia Civil prossegue com o trabalho de investigação e desde o episódio, ocorrido no dia 24 de maio do mês passado, já foram ouvidas cerca de 50 pessoas, entre policiais, testemunhas e outras ligadas indiretamente ao fato ocorrido na fazenda Santa Lúcia. A Polícia Civil recebeu os laudos periciais na última semana, exceto o de balística, que deverá ser concluído até o final de julho, ou mais tardar o início de agosto.
A Polícia Civil já solicitou ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, a reconstituição da operação que fez dez pessoas vítimas fatais – nove homens e uma mulher. Contudo, a área foi reocupada por pessoas ligadas aos invasores que estavam acampados na propriedade rural, o que impossibilita, no momento, a reprodução simulada dos fatos.
Participaram da reunião desta segunda-feira (19), em Belém, a coordenadora estadual e o coordenador geral da Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Pará (FETRAF/PA), Viviane de Oliveira e Marcos Rochinski; o coordenador estadual da Comissão Pastoral da Terra, José Batista Afonso; a vice-presidente nacional da Central Única de Trabalhadores (CUT), Helena Foro; o presidente nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides dos Santos; da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Pará (Fetagri), Ângela Conceição de Jesus; a coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ayla Dias Ferreira; José Neto, da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-Pará); Juliana Oliveira, da Defensoria Pública; Juliana Fontelles, do Instituto Paulo Fontelles, e os artistas Osmar Prado, Dira Paes e Ricardo Resende Figuera.
(Dani Filgueiras/Agência Pará)