Nesta quarta-feira, dia 5, mesmo a Câmara Municipal de Marabá estando de recesso, um grupo de seis vereadores foi a Brasília para uma audiência previamente agendada com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A pauta era única: garantir o financiamento para aquisição de equipamentos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Tão logo terminou a reunião, os vereadores postaram fotos e vídeos em suas redes sociais e comemoraram o resultado da mesma. O valor garantido pelo ministro aos vereadores é de R$ 650 mil. Segundo a vereadora Irismar Melo, Ricardo Barros afirmou que o custo de uma UPA no padrão da de Marabá é em torno de R$ 1,2 milhão, e não R$ 1.750.000,00, como prega o secretário municipal de Saúde, Marcone Leite.
“Adverti que estamos na região amazônica e que os custos aqui são mais altos que no Sul e Sudeste do País, mas o ministro retrucou e disse que esse é o valor atual na experiência pelos quatro cantos do País. Além disso, o município tem a opção de adequar a UPA ao tipo que quiser (1,2 ou 3), com custos mais baixos. O importante, segundo o ministro, é fazer a UPA funcionar”, disse Irismar.
Leia mais:Em verdade, o governo federal repassa para a UPA tipo 3 o valor de R$ 500 mil, mas o Ministério da Saúde deverá aumentar em 30% em face do chamado “Risco Amazônia”.
Outra informação repassada pelo ministro é de que, caso o município decida pela devolução dos recursos (quase R$ 2 milhões), não poderá parcelar. Há uma Portaria do Governo Federal determinando que a devolução seja em parcela única.
Irismar Melo comemorou a reunião e disse que agora, o grupo de vereadores vai dialogar com a Prefeitura e o Governo do Estado do Pará para que esse direito do povo de Marabá seja garantido, instalando definitivamente a UPA no bairro Amapá, onde um prédio foi construído para essa finalidade e até inaugurado há mais de seis meses.
A vereadora Cristina Mutran disse que a intenção dos vereadores que foram a Brasília é ajudar Marabá e o prefeito Tião Miranda a colocar em funcionamento a tão sonhada UPA. “Sabemos que as dificuldades são grandes, mas estamos correndo atrás de apoio nas esferas que podem contribuir nesse sentido. Vamos agora atrás da Secretaria de Estado Saúde (Sespa) para que o financiamento seja garantido a esta Unidade de Pronto Atendimento”, diz Cristina Mutran.
Além das vereadoras Irismar Melo e Cristina Mutran, participaram do encontro com o ministro os vereadores Marcelo Alves, Ilker Moraes, Pastor Ronisteu Araújo e Gilson Dias, além do deputado federal Beto Salame.
Procurado pela Reportagem do Correio de Carajás na tarde de hoje, o secretário de Saúde, Marcone Leite, reafirmou que o custo da UPA não é apenas de R$ 1,2 milhão, como alegado pelo ministro. Somente a Folha de Pagamento de servidores ficaria nesse valor, sem contar o custo com insumos, energia, entre outros, o que chegaria na casa de R$ 1.7500.000,00. Para ele, a única opção que o município tem é devolver o recurso já empregado e utilizar o prédio para outra demanda, como o serviço de oncologia. (Ulisses Pompeu)
Nesta quarta-feira, dia 5, mesmo a Câmara Municipal de Marabá estando de recesso, um grupo de seis vereadores foi a Brasília para uma audiência previamente agendada com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A pauta era única: garantir o financiamento para aquisição de equipamentos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Tão logo terminou a reunião, os vereadores postaram fotos e vídeos em suas redes sociais e comemoraram o resultado da mesma. O valor garantido pelo ministro aos vereadores é de R$ 650 mil. Segundo a vereadora Irismar Melo, Ricardo Barros afirmou que o custo de uma UPA no padrão da de Marabá é em torno de R$ 1,2 milhão, e não R$ 1.750.000,00, como prega o secretário municipal de Saúde, Marcone Leite.
“Adverti que estamos na região amazônica e que os custos aqui são mais altos que no Sul e Sudeste do País, mas o ministro retrucou e disse que esse é o valor atual na experiência pelos quatro cantos do País. Além disso, o município tem a opção de adequar a UPA ao tipo que quiser (1,2 ou 3), com custos mais baixos. O importante, segundo o ministro, é fazer a UPA funcionar”, disse Irismar.
Em verdade, o governo federal repassa para a UPA tipo 3 o valor de R$ 500 mil, mas o Ministério da Saúde deverá aumentar em 30% em face do chamado “Risco Amazônia”.
Outra informação repassada pelo ministro é de que, caso o município decida pela devolução dos recursos (quase R$ 2 milhões), não poderá parcelar. Há uma Portaria do Governo Federal determinando que a devolução seja em parcela única.
Irismar Melo comemorou a reunião e disse que agora, o grupo de vereadores vai dialogar com a Prefeitura e o Governo do Estado do Pará para que esse direito do povo de Marabá seja garantido, instalando definitivamente a UPA no bairro Amapá, onde um prédio foi construído para essa finalidade e até inaugurado há mais de seis meses.
A vereadora Cristina Mutran disse que a intenção dos vereadores que foram a Brasília é ajudar Marabá e o prefeito Tião Miranda a colocar em funcionamento a tão sonhada UPA. “Sabemos que as dificuldades são grandes, mas estamos correndo atrás de apoio nas esferas que podem contribuir nesse sentido. Vamos agora atrás da Secretaria de Estado Saúde (Sespa) para que o financiamento seja garantido a esta Unidade de Pronto Atendimento”, diz Cristina Mutran.
Além das vereadoras Irismar Melo e Cristina Mutran, participaram do encontro com o ministro os vereadores Marcelo Alves, Ilker Moraes, Pastor Ronisteu Araújo e Gilson Dias, além do deputado federal Beto Salame.
Procurado pela Reportagem do Correio de Carajás na tarde de hoje, o secretário de Saúde, Marcone Leite, reafirmou que o custo da UPA não é apenas de R$ 1,2 milhão, como alegado pelo ministro. Somente a Folha de Pagamento de servidores ficaria nesse valor, sem contar o custo com insumos, energia, entre outros, o que chegaria na casa de R$ 1.7500.000,00. Para ele, a única opção que o município tem é devolver o recurso já empregado e utilizar o prédio para outra demanda, como o serviço de oncologia. (Ulisses Pompeu)