Correio de Carajás

Polícia pega suspeitos de jogar desafeto de ponte

Passados oito meses do assassinato de Iuri Sousa Gonçalves, que foi espancado e jogado da ponte do Rio Tocantins, o Departamento de Homicídios conseguiu colocar as mãos em dois dos envolvidos. Mas ainda faltam mais três ou quatro para serem presos, conforme explicou o delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, que preside o inquérito sobre o caso. “A partir de agora temos 30 dias para aprofundar as investigações em busca da qualificação, localização e prisão dos demais responsáveis”.

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A captura da dupla aconteceu na manhã de ontem (10). Um deles foi identificado apenas pelas iniciais de W. B. L. F. e o outro é um adolescente em conflito com a lei, que foi apreendido e entregue ao Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM).

O crime ocorreu no dia 2 de junho 2019. A vítima além de ter sido perseguida e espancada, fora jogada da ponte rodoferroviária de Marabá. O motivo do crime: Iuri seria integrante de uma facção criminosa, enquanto que os acusados seriam pertencentes a outra facção. Mas o delegado disse que ainda precisa se aprofundar para saber se esta versão realmente procede.

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Durante esses oito meses de investigação, a polícia tentou de tudo para chegar aos acusados, inclusive utilizou câmeras de segurança instaladas no trajeto da vítima e dos criminosos, do São Félix até a ponte rodoferroviária, mas resolução das imagens não era boa o bastante para identificar os suspeitos.

Ainda segundo o delegado, foram três meses só fazendo diligências, até que uma testemunha que estava oculta apareceu e delatou os envolvidos. O nome dessa testemunha, por razões óbvias, sob sigilo.

Pelo que a polícia apurou na época do crime, Iuri e sua companheira estavam em uma casa noturna, no São Félix, e voltaram em uma motocicleta de carona com uma terceira pessoa, mas foram seguidos por seis criminosos em duas motos. Os bandidos os alcançaram em cima da ponte, chutando a moto e, assim, obrigando o piloto a parar o veículo. Foi então os covardes começaram a sessão de espancamento contra a vítima, que não teve a menor chance de defesa e foi jogada no rio. (Chagas Filho)