As Folhas 8, 27 e 16 são as que mais preocupam a Secretaria Municipal de Saúde hoje. Os referidos locais ocupam a lista de bairros prioritários no âmbito do combate à leishmaniose visceral, uma vez que são as localidades de maior incidência da doença. Em entrevista ao Jornal CORREIO, Fernanda Miranda, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), revelou que há grande preocupação do órgão com a situação de Marabá e que ações estão sendo planejadas junto a outras secretarias para conter o avanço da doença.
“A gente está bem confiante que, da segunda quinzena de julho até a primeira quinzena de agosto, possamos dar início e implementar as atividades de controle, com orientação, testagem dos animais, mutirão de visitação casa a casa, limpeza urbana, manejo ambiental das áreas das repartições públicas, bem como das ruas que ficam sob responsabilidade da gestão”, confirma.
Ela destaca que os moradores do município devem se conscientizar e entender que é necessário manter terrenos, quintais e residências sempre limpos, uma vez que isso evita que o mosquito-palha – responsável pela transmissão da doença, se reproduza e contamine os animais. “Quando a gente entra na casa dos moradores ou de pessoas contaminadas, constatamos que o ambiente é favorável à transmissão da doença. Por isso que a gente sempre fala que a população é parte essencial nesse controle”, justifica.
Leia mais:Fernanda lembra que, quem possui animais, deve contê-los dentro de casa, para que não se contaminem nas ruas e levem a leishmaniose para dentro do ambiente familiar. Segundo disse, já são 44 o número de casos confirmados em Marabá e 21 estão sendo avaliados. “Temos em média, pelo menos quatro pacientes em tratamento e 97 casos que foram notificados, mas descartados laboratorialmente”. A coordenadora afirma também que este ano já foi registrado um óbito, em decorrência da doença na cidade. No ano passado, foram quatro vítimas fatais, conforme relatou.
Internada há oito dias no Hospital Municipal de Marabá, a filha de Rosinalva Pereira Vieira está recebendo tratamento por suspeita de contaminação da doença. “Ela já foi internada umas três vezes, essa é a terceira, a gente veio na sexta e ela saiu no sábado. Depois a gente veio na outra sexta e ela saiu na segunda. E agora está aqui desde sexta passada”, revela. Segundo ela, a garota estava muito fraca, com os olhos amarelados, falta de ar e pneumonia.
“O médico explicou que todos esses problemas se desenvolvem através da doença”, confirma, dizendo que a filha, Francisca, já recebe cuidados e está sendo bem tratada, embora a confirmação do caso ainda não tenha chegado.
Gravidade
Silenciosa e perigosa, a leishmaniose é grave e pode levar ao óbito. Para que não chegue a esse extremo, Fernanda lembra que a população deve se “se sentir parte desse processo de controle da doença”, não se esquecendo da responsabilidade de cuidar do animal que tem em casa. A coordenadora explica que o mosquito transmissor da doença tem preferência por matéria orgânica e por isso o manejo ambiental é o mais importante no combate à proliferação e no combate às larvas.
“A criação de galinhas e porcos dentro da cidade também é extremamente perigosa. O ideal é que esses animais sejam criados na área rural ou em um espaço de, pelo menos, 200 metros de distância da casa”, frisa. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
As Folhas 8, 27 e 16 são as que mais preocupam a Secretaria Municipal de Saúde hoje. Os referidos locais ocupam a lista de bairros prioritários no âmbito do combate à leishmaniose visceral, uma vez que são as localidades de maior incidência da doença. Em entrevista ao Jornal CORREIO, Fernanda Miranda, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), revelou que há grande preocupação do órgão com a situação de Marabá e que ações estão sendo planejadas junto a outras secretarias para conter o avanço da doença.
“A gente está bem confiante que, da segunda quinzena de julho até a primeira quinzena de agosto, possamos dar início e implementar as atividades de controle, com orientação, testagem dos animais, mutirão de visitação casa a casa, limpeza urbana, manejo ambiental das áreas das repartições públicas, bem como das ruas que ficam sob responsabilidade da gestão”, confirma.
Ela destaca que os moradores do município devem se conscientizar e entender que é necessário manter terrenos, quintais e residências sempre limpos, uma vez que isso evita que o mosquito-palha – responsável pela transmissão da doença, se reproduza e contamine os animais. “Quando a gente entra na casa dos moradores ou de pessoas contaminadas, constatamos que o ambiente é favorável à transmissão da doença. Por isso que a gente sempre fala que a população é parte essencial nesse controle”, justifica.
Fernanda lembra que, quem possui animais, deve contê-los dentro de casa, para que não se contaminem nas ruas e levem a leishmaniose para dentro do ambiente familiar. Segundo disse, já são 44 o número de casos confirmados em Marabá e 21 estão sendo avaliados. “Temos em média, pelo menos quatro pacientes em tratamento e 97 casos que foram notificados, mas descartados laboratorialmente”. A coordenadora afirma também que este ano já foi registrado um óbito, em decorrência da doença na cidade. No ano passado, foram quatro vítimas fatais, conforme relatou.
Internada há oito dias no Hospital Municipal de Marabá, a filha de Rosinalva Pereira Vieira está recebendo tratamento por suspeita de contaminação da doença. “Ela já foi internada umas três vezes, essa é a terceira, a gente veio na sexta e ela saiu no sábado. Depois a gente veio na outra sexta e ela saiu na segunda. E agora está aqui desde sexta passada”, revela. Segundo ela, a garota estava muito fraca, com os olhos amarelados, falta de ar e pneumonia.
“O médico explicou que todos esses problemas se desenvolvem através da doença”, confirma, dizendo que a filha, Francisca, já recebe cuidados e está sendo bem tratada, embora a confirmação do caso ainda não tenha chegado.
Gravidade
Silenciosa e perigosa, a leishmaniose é grave e pode levar ao óbito. Para que não chegue a esse extremo, Fernanda lembra que a população deve se “se sentir parte desse processo de controle da doença”, não se esquecendo da responsabilidade de cuidar do animal que tem em casa. A coordenadora explica que o mosquito transmissor da doença tem preferência por matéria orgânica e por isso o manejo ambiental é o mais importante no combate à proliferação e no combate às larvas.
“A criação de galinhas e porcos dentro da cidade também é extremamente perigosa. O ideal é que esses animais sejam criados na área rural ou em um espaço de, pelo menos, 200 metros de distância da casa”, frisa. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)