A Fundação Cultural do Pará (FCP) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 16 de junho, a relação dos projetos artísticos contemplados pela Lei Semear (Lei Estadual de Incentivo à Cultura) para o ano de 2017. Com a aprovação, os selecionados estão autorizados a captarem recursos para os seus trabalhos culturais. Foram aprovados mais de 100 projetos em todo o Estado do Pará em diferentes linguagens como a música, cinema, teatro e dança. Abraçando os mais diversos territórios que vão desde a capital do estado até as regiões de Santarém e Carajás. A Lei Semear, nº 6.572, de 8 de agosto de 2003, garante às iniciativas contempladas incentivo público e privado com incentivo de ICMS.
O produtor e articulador cultural, Jackson Gouveia, em colaboração técnica com as Secretarias de Cultura e Turismo de Marabá, enviou e aprovou importantes projetos culturais de interesse regional para nossa cidade, dentre os quais, revela grande satisfação profissional trabalhar e em prol da programação cultural do Círio de Marabá e do FECAM – Festival da Canção em Marabá.
Recentemente, Jackson esteve em Belém em diálogo com alguns órgãos e produtores culturais do estado. O objetivo é dar continuidade às próximas etapas dos projetos, como captação de recurso e execução daqueles que foram aprovados. Este é só primeiro passo, uma grande vitória de todos, aponta o produtor cultural, porém, é necessário se adiantar para as próximas fases, uma vez que os selecionados têm um prazo para configurarem o que foi aprovado.
Leia mais:Sensibilizar o empresariado local da grande importância dos projetos culturais e da contribuição e fomento que estes proporcionam a Marabá é o maior de todos os argumentos na ida da captação do recurso. Este é o caminho para quem trabalha atualmente com gestão cultural em todo o país. A iniciativa pública garante o acesso aos produtores com políticas públicas por meio de editais que são abertos a todos, ampliando e democratizando assim o acesso ao crédito para a realização das inúmeras atividades. Fazendo o caminho oposto ao do balcão de negócios em que muitas secretarias se encontravam por muito tempo, ou reféns de eventos políticos que acabam priorizando este ou aquele segmento artístico.
Com a carta de crédito na mão, cabe aos gestores culturais “venderem” as propostas artísticas aprovadas. Todo o recurso adquirido para a consumação de festivais, shows, produção de discos, circulação de turnês, montagem de espetáculos e elaboração de documentários precisa ser comprovado junto ao governo na última etapa do processo, por meio de uma auditória com prestações de contas físicas e documentais. As empresas, por outro lado, também se beneficiam deste fluxo, pois aportam seus recursos em um projeto respaldado pelo estado e deduzem os gastos com incentivo via ICMS. Uma oportunidade essencial para divulgar a marca, estreitar relacionamento com o público e criar vínculos com a comunidade.
Saiba quais os projetos aprovados para este ano por aqui:
Terceira Edição do ‘Círio Musical de Marabá – CÍRIO 2017’. Continuidade do projeto musical que tem buscado realizar shows com artistas locais, regionais e de abrangência nacional como atrativo cultural dentro da Programação Oficial do Círio de Marabá. Tendo como foco a religiosidade e as suas manifestações culturais.
XVIII Festival da Canção em Marabá – FECAM 2017. O FECAM representa a grande nostalgia e beleza dos grandes festivais da música que acontecem no Brasil. No Estado do Pará, especialmente, no sudeste paraense, esse patrimônio cultural assume um papel significativo na difusão e na valorização de artistas da música popular brasileira, paraense e local constituindo um amplo intercâmbio entre músicos, autores e críticos apaixonados pela musicalidade regional. O primordial – o trabalho de músicas autorais e os artistas presentes. Foi este palco o responsável por grandes apresentações memoráveis na cidade como Pepeu Gomes, Daniela Mercury, Roupa Nova e mais recentemente Fafá de Belém. Mais histórias do FECAM um mergulho no Arquivo Municipal na Casa da Cultura é uma ótima dica.
Festival The Roque 2017. O projeto define-se a valorizar artistas locais, bem como fazer circular por aqui (Marabá) artistas que surgem anualmente no cenário da atual música brasileira, equilibrando-se em um honesto intercâmbio cultural e de conhecimento em geral.
Carajazz Marabá Orquestra – Temporada 2017 / 2018. Este novo projeto tem a proposta de retomar a Carajazz Marabá Orquestra Popular, que envolve músicos da região Sul e Sudeste do estado do Pará, jovens e adolescentes da cidade. Com formato inspirado nas Big Bands norte americanas dos anos 50, esta é a única orquestra do gênero na região, com produção de material da orquestra e circulação para formação de público e fomento a musicalização.
Sem esquecer de mencionar que tem outro projeto aprovado também com um pé em Marabá. A cantora e compositora Lariza Xavier garantiu a produção e circulação do seu primeiro trabalho. Lariza, que atualmente está em Belém, tem firmado parceria com o músico João Urubu e vêm aos poucos construindo um lindo portfólio musical. Já abriu o show de Criolo, fez uma apresentação recente no SESC e tem circulado com sua arte por alguns espaços e coletivos da capital paraense. A quem interessar mais há um mini doc que circula na internet no qual ela fala acerca dos processos criativos, referencias e reverencia os amigos que ajudaram a formá-la enquanto cantora.
Esse é nosso giro cultural de hoje. Na quinta te conto como o Cilindrada Festival está movimentando Marabá neste Verão. A passagem de Bruno B.O e sua família sempre pelo certo por aqui trazendo o melhor Dj de Black Music e Hip Hop do Norte e as experimentações do projeto Música Paraense.Org com o realizador Edvaldo Souva. Até lá!
Jairon Gomes
A Fundação Cultural do Pará (FCP) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 16 de junho, a relação dos projetos artísticos contemplados pela Lei Semear (Lei Estadual de Incentivo à Cultura) para o ano de 2017. Com a aprovação, os selecionados estão autorizados a captarem recursos para os seus trabalhos culturais. Foram aprovados mais de 100 projetos em todo o Estado do Pará em diferentes linguagens como a música, cinema, teatro e dança. Abraçando os mais diversos territórios que vão desde a capital do estado até as regiões de Santarém e Carajás. A Lei Semear, nº 6.572, de 8 de agosto de 2003, garante às iniciativas contempladas incentivo público e privado com incentivo de ICMS.
O produtor e articulador cultural, Jackson Gouveia, em colaboração técnica com as Secretarias de Cultura e Turismo de Marabá, enviou e aprovou importantes projetos culturais de interesse regional para nossa cidade, dentre os quais, revela grande satisfação profissional trabalhar e em prol da programação cultural do Círio de Marabá e do FECAM – Festival da Canção em Marabá.
Recentemente, Jackson esteve em Belém em diálogo com alguns órgãos e produtores culturais do estado. O objetivo é dar continuidade às próximas etapas dos projetos, como captação de recurso e execução daqueles que foram aprovados. Este é só primeiro passo, uma grande vitória de todos, aponta o produtor cultural, porém, é necessário se adiantar para as próximas fases, uma vez que os selecionados têm um prazo para configurarem o que foi aprovado.
Sensibilizar o empresariado local da grande importância dos projetos culturais e da contribuição e fomento que estes proporcionam a Marabá é o maior de todos os argumentos na ida da captação do recurso. Este é o caminho para quem trabalha atualmente com gestão cultural em todo o país. A iniciativa pública garante o acesso aos produtores com políticas públicas por meio de editais que são abertos a todos, ampliando e democratizando assim o acesso ao crédito para a realização das inúmeras atividades. Fazendo o caminho oposto ao do balcão de negócios em que muitas secretarias se encontravam por muito tempo, ou reféns de eventos políticos que acabam priorizando este ou aquele segmento artístico.
Com a carta de crédito na mão, cabe aos gestores culturais “venderem” as propostas artísticas aprovadas. Todo o recurso adquirido para a consumação de festivais, shows, produção de discos, circulação de turnês, montagem de espetáculos e elaboração de documentários precisa ser comprovado junto ao governo na última etapa do processo, por meio de uma auditória com prestações de contas físicas e documentais. As empresas, por outro lado, também se beneficiam deste fluxo, pois aportam seus recursos em um projeto respaldado pelo estado e deduzem os gastos com incentivo via ICMS. Uma oportunidade essencial para divulgar a marca, estreitar relacionamento com o público e criar vínculos com a comunidade.
Saiba quais os projetos aprovados para este ano por aqui:
Terceira Edição do ‘Círio Musical de Marabá – CÍRIO 2017’. Continuidade do projeto musical que tem buscado realizar shows com artistas locais, regionais e de abrangência nacional como atrativo cultural dentro da Programação Oficial do Círio de Marabá. Tendo como foco a religiosidade e as suas manifestações culturais.
XVIII Festival da Canção em Marabá – FECAM 2017. O FECAM representa a grande nostalgia e beleza dos grandes festivais da música que acontecem no Brasil. No Estado do Pará, especialmente, no sudeste paraense, esse patrimônio cultural assume um papel significativo na difusão e na valorização de artistas da música popular brasileira, paraense e local constituindo um amplo intercâmbio entre músicos, autores e críticos apaixonados pela musicalidade regional. O primordial – o trabalho de músicas autorais e os artistas presentes. Foi este palco o responsável por grandes apresentações memoráveis na cidade como Pepeu Gomes, Daniela Mercury, Roupa Nova e mais recentemente Fafá de Belém. Mais histórias do FECAM um mergulho no Arquivo Municipal na Casa da Cultura é uma ótima dica.
Festival The Roque 2017. O projeto define-se a valorizar artistas locais, bem como fazer circular por aqui (Marabá) artistas que surgem anualmente no cenário da atual música brasileira, equilibrando-se em um honesto intercâmbio cultural e de conhecimento em geral.
Carajazz Marabá Orquestra – Temporada 2017 / 2018. Este novo projeto tem a proposta de retomar a Carajazz Marabá Orquestra Popular, que envolve músicos da região Sul e Sudeste do estado do Pará, jovens e adolescentes da cidade. Com formato inspirado nas Big Bands norte americanas dos anos 50, esta é a única orquestra do gênero na região, com produção de material da orquestra e circulação para formação de público e fomento a musicalização.
Sem esquecer de mencionar que tem outro projeto aprovado também com um pé em Marabá. A cantora e compositora Lariza Xavier garantiu a produção e circulação do seu primeiro trabalho. Lariza, que atualmente está em Belém, tem firmado parceria com o músico João Urubu e vêm aos poucos construindo um lindo portfólio musical. Já abriu o show de Criolo, fez uma apresentação recente no SESC e tem circulado com sua arte por alguns espaços e coletivos da capital paraense. A quem interessar mais há um mini doc que circula na internet no qual ela fala acerca dos processos criativos, referencias e reverencia os amigos que ajudaram a formá-la enquanto cantora.
Esse é nosso giro cultural de hoje. Na quinta te conto como o Cilindrada Festival está movimentando Marabá neste Verão. A passagem de Bruno B.O e sua família sempre pelo certo por aqui trazendo o melhor Dj de Black Music e Hip Hop do Norte e as experimentações do projeto Música Paraense.Org com o realizador Edvaldo Souva. Até lá!
Jairon Gomes