Correio de Carajás

Expoama chega ao fim com negócios superiores a R$ 32 milhões

Nove dias, oito leilões, uma cavalgada e diversos shows depois, a Expoama (Exposição Agropecuária de Marabá) chegou ao fim. O evento é promovido pelo Sindicato Rural de Marabá (Prorural), que na manhã desta segunda-feira, 17, convocou a Imprensa para uma avaliação da movimentação financeira no evento e ainda apresentar dados de público.

A entrevista foi conduzida pelo presidente do Prorural, Antônio Vieira Caetano, o Nenê do Manelão, o qual informou que a portaria da Expoama apontou que a cada dia, uma média de 13 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições entre os dias 8 a 16 de julho. A movimentação financeira foi de R$ 32 milhões, sendo R$ 12 milhões apenas com os oito leilões realizados, que venderam mais de 10 mil animais.

Além disso, o segmento da indústria automobilística, mais tratores e implementos agrícolas foram responsáveis por um faturamento da ordem de R$ 20 milhões. O presidente observa que o custo de realização da feira é altíssimo, chegando a cerca de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 300 mil só com o rodeio e R$ 1 milhão com shows. Há também o custeio do trabalho de segurança e serviços gerais, com mais de 150 pessoas envolvidas.

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O Sindicato reconhece que a quantidade de animais para o leilão não foi a esperada, porque os pecuaristas ficaram temerosos em função da crise financeira. Mesmo assim, venderam tudo. Basa e Banco do Brasil abriram linhas de crédito e contratos de financiamentos foram fechados ao logo dos nove dias de feira. “A 31ª Expoma superou expectativas que o sindicato tinha, em função da crise na pecuária, fatos relacionados à Carne Fraca, Carne Fria, problemas do grupo JBS, e o mercado do boi está enfraquecido”, pondera o presidente.

Nenê do Manelão diz que também deve ser colocada na conta a crise na Venezuela, que era o maior importador do boi vivo, para quem a região exportava cerca de 700 mil bois por ano. Atualmente, a exportação caiu para menos de 200 mil cabeças de gado no mesmo período. “A gente estava com certo receio em volume comercializado nos leilões, mas graças a Deus superamos as expectativas”.

Para ele, a feira não é apenas para o produtor rural, mas um evento para toda a comunidade, com público bastante diversificado. “Na sexta, quarta-feira e sábado, tivemos mais de 15 mil pessoas. Todo o comércio se aquece na época da Expoama, mais do que Natal e Ano Novo”, avalia.

Sobre a polêmica da cobrança do estacionamento interno, a R$ 20,00, que não era cobrada anteriormente, diz que foi preciso, para fazer frente às despesas, que são altas. “Ainda precisamos pagar cerca de R$ 400 mil para quem trabalhou dentro do evento. Não cobramos nada que alarmasse o público. As pessoas entenderam e se sentem seguras com o estacionamento pago, porque ficam com documentos do serviço. A empresa que estava prestando esse serviço tinha seguro”, argumenta.

Sobre uma pessoa que sofreu baleamento de um policial militar durante a Expoama, o presidente lamentou o episódio e observou que, como o agressor é um policial, adentrou ao Parque com sua credencial e os seguranças não poderiam proibir que entrasse armado também. “O Samu fez o transporte da vítima com celeridade e a Polícia Rodoviária Federal conduziu o responsável pelo baleamento à delegacia. A Polícia Civil está realizando as investigações”, disse.

Instado a fazer avaliação de sua gestão à frente do Prorural nos últimos dois anos e meio, Nenê do Manelão disse que reformou o parque, construiu o estacionamento, com investimento de mais de R$ 2 milhões. “O parque já está pronto para o evento do próximo ano. Algumas melhorias precisam ser implementadas. A gente tinha projeto para climatização do tatersal para leilões, mas não conseguimos realizar, mas pretendemos iniciar ainda este ano. Não queremos fazer puxadinho, mas começar e terminar”.

Com isso, segundo ele, o espaço será multiuso, podendo ser usado para casamentos, aniversários e outros tipos de eventos, porque o parque tem boa estrutura de estacionamento, por exemplo, gerando receita para o Prorural.

Questionado se pretende concorrer à reeleição em outubro deste ano, Nenê do Manelão disse que ainda está amadurecendo a ideia, informando que a posse de quem for eleito será realizada no dia 5 de janeiro de 2018.

Questionado sobre os principais desafios até agora, disse que enfrentou várias barreiras, mas citou apenas uma, que julga ter vencido: “Conceder entrevistas, falando ao microfone. Melhorei muito”, diz, abrindo sorriso numa auto-avaliação. (Ulisses Pompeu com informações de Josseli Carvalho)

 

Nove dias, oito leilões, uma cavalgada e diversos shows depois, a Expoama (Exposição Agropecuária de Marabá) chegou ao fim. O evento é promovido pelo Sindicato Rural de Marabá (Prorural), que na manhã desta segunda-feira, 17, convocou a Imprensa para uma avaliação da movimentação financeira no evento e ainda apresentar dados de público.

A entrevista foi conduzida pelo presidente do Prorural, Antônio Vieira Caetano, o Nenê do Manelão, o qual informou que a portaria da Expoama apontou que a cada dia, uma média de 13 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições entre os dias 8 a 16 de julho. A movimentação financeira foi de R$ 32 milhões, sendo R$ 12 milhões apenas com os oito leilões realizados, que venderam mais de 10 mil animais.

Além disso, o segmento da indústria automobilística, mais tratores e implementos agrícolas foram responsáveis por um faturamento da ordem de R$ 20 milhões. O presidente observa que o custo de realização da feira é altíssimo, chegando a cerca de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 300 mil só com o rodeio e R$ 1 milhão com shows. Há também o custeio do trabalho de segurança e serviços gerais, com mais de 150 pessoas envolvidas.

O Sindicato reconhece que a quantidade de animais para o leilão não foi a esperada, porque os pecuaristas ficaram temerosos em função da crise financeira. Mesmo assim, venderam tudo. Basa e Banco do Brasil abriram linhas de crédito e contratos de financiamentos foram fechados ao logo dos nove dias de feira. “A 31ª Expoma superou expectativas que o sindicato tinha, em função da crise na pecuária, fatos relacionados à Carne Fraca, Carne Fria, problemas do grupo JBS, e o mercado do boi está enfraquecido”, pondera o presidente.

Nenê do Manelão diz que também deve ser colocada na conta a crise na Venezuela, que era o maior importador do boi vivo, para quem a região exportava cerca de 700 mil bois por ano. Atualmente, a exportação caiu para menos de 200 mil cabeças de gado no mesmo período. “A gente estava com certo receio em volume comercializado nos leilões, mas graças a Deus superamos as expectativas”.

Para ele, a feira não é apenas para o produtor rural, mas um evento para toda a comunidade, com público bastante diversificado. “Na sexta, quarta-feira e sábado, tivemos mais de 15 mil pessoas. Todo o comércio se aquece na época da Expoama, mais do que Natal e Ano Novo”, avalia.

Sobre a polêmica da cobrança do estacionamento interno, a R$ 20,00, que não era cobrada anteriormente, diz que foi preciso, para fazer frente às despesas, que são altas. “Ainda precisamos pagar cerca de R$ 400 mil para quem trabalhou dentro do evento. Não cobramos nada que alarmasse o público. As pessoas entenderam e se sentem seguras com o estacionamento pago, porque ficam com documentos do serviço. A empresa que estava prestando esse serviço tinha seguro”, argumenta.

Sobre uma pessoa que sofreu baleamento de um policial militar durante a Expoama, o presidente lamentou o episódio e observou que, como o agressor é um policial, adentrou ao Parque com sua credencial e os seguranças não poderiam proibir que entrasse armado também. “O Samu fez o transporte da vítima com celeridade e a Polícia Rodoviária Federal conduziu o responsável pelo baleamento à delegacia. A Polícia Civil está realizando as investigações”, disse.

Instado a fazer avaliação de sua gestão à frente do Prorural nos últimos dois anos e meio, Nenê do Manelão disse que reformou o parque, construiu o estacionamento, com investimento de mais de R$ 2 milhões. “O parque já está pronto para o evento do próximo ano. Algumas melhorias precisam ser implementadas. A gente tinha projeto para climatização do tatersal para leilões, mas não conseguimos realizar, mas pretendemos iniciar ainda este ano. Não queremos fazer puxadinho, mas começar e terminar”.

Com isso, segundo ele, o espaço será multiuso, podendo ser usado para casamentos, aniversários e outros tipos de eventos, porque o parque tem boa estrutura de estacionamento, por exemplo, gerando receita para o Prorural.

Questionado se pretende concorrer à reeleição em outubro deste ano, Nenê do Manelão disse que ainda está amadurecendo a ideia, informando que a posse de quem for eleito será realizada no dia 5 de janeiro de 2018.

Questionado sobre os principais desafios até agora, disse que enfrentou várias barreiras, mas citou apenas uma, que julga ter vencido: “Conceder entrevistas, falando ao microfone. Melhorei muito”, diz, abrindo sorriso numa auto-avaliação. (Ulisses Pompeu com informações de Josseli Carvalho)