Na manhã desta terça-feira, 18 de julho, um grupo de portadores de necessidades especiais realizou uma manifestação embaixo da Passarela construída pela Prefeitura para passagem de pedestres sobre a movimentada Rodovia BR-230, a popular Transamazônica.
Com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Marabá, eles exigem do poder público uma intervenção que possibilite a passagem com segurança pelas duas vias da BR-230.
Miriam Pereira, membro do Conselho da Pessoa com Deficiência, disse que o ato de mobilização é em prol da acessibilidade da cidade de Marabá como um todo, mas especificamente no trajeto da Transamazônica, por onde passam diariamente milhares de pessoas, inclusive PNE, que procuram serviços em órgãos públicos como INSS, Incra, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Câmara Municipal, Ministério Público Estadual e Fórum de Marabá.
Leia mais:Ela lamentou que a passarela construída pela Prefeitura em 2012 não atenda os portadores de necessidades especiais e idosos. “A gente vem reivindicando a acessibilidade através dessa obra, mas nunca houve as adequações necessárias. Mais recentemente, a Prefeitura e a Polícia Rodoviária Federal divulgaram que a passarela está pronta para ser usada, o que não é verdade”, diz Miriam.
Miriam recorda de um laudo emitido pelo IML, o qual condena a passarela para uso de PNE, e que não tem como fazer adaptações. “Estamos dando uma resposta à sociedade, mostrando que a cidade não é acessível para todos”.
Ela alerta que o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência não negocia direitos e que não é possível realizar acordos que não haja prazos para execução de obras que solucionem o problema. No dia 1º de agosto, segundo Miriam Pereira, haverá uma reunião com representantes da Prefeitura e Ministério Público para discutir o dilema. “Precisamos de prazo para iniciar e concluir uma obra que contemple a passagem das pessoas com mobilidade reduzida”, disse.
O prefeito Tião Miranda apresentou, recentemente, um plano de adequação para não ser preciso retirar a passarela, fazendo rebaixamento das calçadas, construção de rampas e sinal sonoro no semáforo entre o Hemocentro Regional e o INSS. “Estamos desde 2012 reivindicando melhorias. Só aceitaremos que esta passarela permaneça se houver um plano de acessibilidade que contemple a todos”, afirma, avisando que o Conselho pretende ingressar com ação na Justiça caso a reunião do dia 1º de agosto não prospere.
Vanilza Pereira Leite, que sofreu um acidente de moto há dez anos, quando sofreu acidente de moto, demorou meia hora para cruzar a rodovia entre a parada de ônibus e a agência do INSS. Alega que não consegue trafegar pela passarela, porque é muito íngreme e a faixa de pedestre mais próxima do INSS foi fechada, o que causou grande transtorno. “Quando a gente encontra uma pessoa para auxiliar, ainda vai, mas às vezes não aparece ninguém”, desabafa.
Luiz Cláudio Cordeiro Chaves, um dos poucos cadeirantes que têm cadeira motorizada, diz que não tem coragem de passar pela passarela porque se vier outro cadeirante por ela, eles não conseguem passar lado a lado, porque ela é muito estreita. Com isso, alguém vai ter de voltar de ré”, revela.
Edinaldo Bonfim Sales, que tem apenas 10% de visão em um dos olhos (não enxerga do outro), também critica a passarela e diz que ninguém respeita o semáforo existente. Não há calçada, apenas chão batido, o que dificulta muito o direito de ir e vir das pessoas. Idosos e grávidas têm muita deficiência em transitar por essa região. Esperamos que a autoridades resolvam esse dilema o mais rápido possível”, diz. (Ulisses Pompeu)
Na manhã desta terça-feira, 18 de julho, um grupo de portadores de necessidades especiais realizou uma manifestação embaixo da Passarela construída pela Prefeitura para passagem de pedestres sobre a movimentada Rodovia BR-230, a popular Transamazônica.
Com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Marabá, eles exigem do poder público uma intervenção que possibilite a passagem com segurança pelas duas vias da BR-230.
Miriam Pereira, membro do Conselho da Pessoa com Deficiência, disse que o ato de mobilização é em prol da acessibilidade da cidade de Marabá como um todo, mas especificamente no trajeto da Transamazônica, por onde passam diariamente milhares de pessoas, inclusive PNE, que procuram serviços em órgãos públicos como INSS, Incra, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Câmara Municipal, Ministério Público Estadual e Fórum de Marabá.
Ela lamentou que a passarela construída pela Prefeitura em 2012 não atenda os portadores de necessidades especiais e idosos. “A gente vem reivindicando a acessibilidade através dessa obra, mas nunca houve as adequações necessárias. Mais recentemente, a Prefeitura e a Polícia Rodoviária Federal divulgaram que a passarela está pronta para ser usada, o que não é verdade”, diz Miriam.
Miriam recorda de um laudo emitido pelo IML, o qual condena a passarela para uso de PNE, e que não tem como fazer adaptações. “Estamos dando uma resposta à sociedade, mostrando que a cidade não é acessível para todos”.
Ela alerta que o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência não negocia direitos e que não é possível realizar acordos que não haja prazos para execução de obras que solucionem o problema. No dia 1º de agosto, segundo Miriam Pereira, haverá uma reunião com representantes da Prefeitura e Ministério Público para discutir o dilema. “Precisamos de prazo para iniciar e concluir uma obra que contemple a passagem das pessoas com mobilidade reduzida”, disse.
O prefeito Tião Miranda apresentou, recentemente, um plano de adequação para não ser preciso retirar a passarela, fazendo rebaixamento das calçadas, construção de rampas e sinal sonoro no semáforo entre o Hemocentro Regional e o INSS. “Estamos desde 2012 reivindicando melhorias. Só aceitaremos que esta passarela permaneça se houver um plano de acessibilidade que contemple a todos”, afirma, avisando que o Conselho pretende ingressar com ação na Justiça caso a reunião do dia 1º de agosto não prospere.
Vanilza Pereira Leite, que sofreu um acidente de moto há dez anos, quando sofreu acidente de moto, demorou meia hora para cruzar a rodovia entre a parada de ônibus e a agência do INSS. Alega que não consegue trafegar pela passarela, porque é muito íngreme e a faixa de pedestre mais próxima do INSS foi fechada, o que causou grande transtorno. “Quando a gente encontra uma pessoa para auxiliar, ainda vai, mas às vezes não aparece ninguém”, desabafa.
Luiz Cláudio Cordeiro Chaves, um dos poucos cadeirantes que têm cadeira motorizada, diz que não tem coragem de passar pela passarela porque se vier outro cadeirante por ela, eles não conseguem passar lado a lado, porque ela é muito estreita. Com isso, alguém vai ter de voltar de ré”, revela.
Edinaldo Bonfim Sales, que tem apenas 10% de visão em um dos olhos (não enxerga do outro), também critica a passarela e diz que ninguém respeita o semáforo existente. Não há calçada, apenas chão batido, o que dificulta muito o direito de ir e vir das pessoas. Idosos e grávidas têm muita deficiência em transitar por essa região. Esperamos que a autoridades resolvam esse dilema o mais rápido possível”, diz. (Ulisses Pompeu)